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Coqueluche volta a preocupar o mundo e número de casos aumenta em 17 países.

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Nos últimos anos, a coqueluche voltou a ser motivo de preocupação em diversos países, sendo mais evidente em regiões da Europa e da América do Sul. No continente europeu, pelo menos 17 países da União Europeia identificaram um aumento significativo no número de casos de coqueluche ao longo dos anos. A China também relatou um aumento no número de casos da doença, com um total de 32.380 casos e 13 óbitos registrados até fevereiro de 2024.

A Bolívia, por sua vez, enfrenta um surto da doença, com 693 casos confirmados em 2023, sendo a maioria em crianças menores de 5 anos. No Brasil, o último pico epidêmico de coqueluche ocorreu em 2014, com 8.614 casos confirmados. De 2015 a 2019, o número de casos variou entre 3.110 e 1.562, indicando uma redução progressiva. No entanto, a partir de 2020, houve um aumento nos casos da doença, em parte atribuído à pandemia de covid-19 e ao isolamento social.

No território brasileiro, todas as 27 unidades federativas notificaram casos de coqueluche, com destaque para Pernambuco, que confirmou o maior número de casos. São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Bahia também registraram um número significativo de casos da doença. Em 2024, o estado de São Paulo notificou 139 casos de coqueluche, representando um aumento de 768,7% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

A vacinação é apontada como a principal forma de prevenção da coqueluche, sendo essencial a imunização de crianças menores de 1 ano, com doses de reforço aos 15 meses e aos 4 anos de idade. Gestantes, puérperas e profissionais da saúde também devem ser imunizados contra a doença. O esquema vacinal primário envolve três doses da vacina penta, seguidas de doses de reforço com a vacina DTP.

Diante do aumento dos casos de coqueluche, o Ministério da Saúde brasileiro emitiu uma nota técnica recomendando a ampliação e intensificação da vacinação contra a doença. Profissionais da saúde que atuam em diversos setores, como ginecologia, obstetrícia, UTIs, UCIs e pediatria, devem ser imunizados para prevenir a disseminação do vírus.

A coqueluche, causada pela bactéria Bordetella Pertussis, é uma infecção respiratória que se manifesta por meio de crises de tosse seca. Os sintomas podem variar em intensidade e duração, com complicações mais graves em crianças menores de 6 meses. A transmissão da doença ocorre por contato direto com secreções de pessoas infectadas e pode resultar em complicações respiratórias severas se não for tratada adequadamente.

Diante desse cenário, a conscientização sobre a importância da vacinação e a adoção de medidas preventivas são essenciais para conter o avanço da coqueluche e proteger a população contra essa doença respiratória. Portanto, é fundamental que governos, profissionais de saúde e a sociedade em geral estejam atentos aos sintomas, ao tratamento e à prevenção da coqueluche, a fim de garantir a saúde e o bem-estar de todos.

Com informações da EBC
Fotos: © Tânia Rêgo/Agência Brasil / EBC

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