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China e Rússia não enviarão presidentes para cúpula do BRICS em um significativo afastamento

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Os líderes da China e da Rússia não estarão presentes na próxima cúpula do BRICS, marcada para ocorrer em agosto próximo em Johannesburgo, na África do Sul. A ausência de ambos os presidentes — Xi Jinping, da China, e Vladimir Putin, da Rússia — coloca em evidência a complexidade das relações internacionais e os crescentes desafios enfrentados por esses países em seus próprios contextos.

A decisão de não comparecer ao encontro pode ser vista sob múltiplas óticas. Para Xi Jinping, sua não participação pode estar relacionada à necessidade de permanecer em seu país para comandar questões internas e, ao mesmo tempo, fortalecer as relações diplomáticas com outras nações, especialmente em um cenário global em que a China busca ampliar sua influência em diversas regiões do mundo. A presença do líder chinês em uma cúpula tão significativa como a do BRICS poderia ser considerada crucial, mas seus compromissos internos parecem ter prevalecido neste momento.

No caso de Vladimir Putin, sua ausência é ainda mais simbólica, considerando que o presidente russo se encontra sob sanções e pressões internacionais significativas, principalmente devido ao conflito na Ucrânia. Apesar de sua notável presença em cúpulas passadas, sua não comparecimento desta vez reflete a situação delicada em que se encontra à frente da comunidade internacional. O fato de Putin não estar presente em um evento que poderia servir tanto para solidificar a posição da Rússia diante dos países emergentes como também para dialogar sobre assuntos de interesse comum é um indicativo de que a Rússia está em um cenário de isolamento.

A ausência desses líderes pode ter implicações diretas nas discussões e decisões que serão tomadas durante a cúpula. A reunião do BRICS, composta por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, é uma plataforma fundamental para a cooperação e desenvolvimento entre esses países, e a falta dos presidentes pode impactar a dinâmica de trabalho e a validade das propostas a serem discutidas. A cúpula pretende abordar temas como o fortalecimento do comércio entre os membros e a colaboração em áreas estratégicas, como segurança e meio ambiente.

Em conclusão, a não participação de China e Rússia na cúpula do BRICS poderá abrir espaço para uma nova configuração no diálogo entre os países emergentes, enquanto ao mesmo tempo destaca os desafios que esses líderes enfrentam no cenário global contemporâneo.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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