Após anos de conflito na Líbia, o chefe da missão da ONU na Síria pede que o país não repita o caos vivido pelos líbios. A situação na Líbia se deteriorou após a intervenção militar liderada pela OTAN em 2011, que resultou na queda do regime de Muammar Gaddafi. Desde então, o país norte-africano tem enfrentado uma série de desafios, incluindo a divisão política, a presença de milícias armadas e a proliferação do terrorismo.
Diante desse cenário, o chefe de missão da ONU na Síria, Geir Pedersen, destaca a importância de se evitar que a Síria siga o mesmo caminho. Segundo ele, a comunidade internacional deve apoiar uma solução política para o conflito sírio, buscando evitar uma escalada de violência e promovendo a reconciliação entre as partes envolvidas.
Pedersen ressalta que a Síria é um país diverso e complexo, com uma história rica e uma população extremamente resiliente. No entanto, a guerra civil que já dura mais de uma década tem deixado um rastro de destruição e sofrimento, causando a morte de centenas de milhares de pessoas e forçando milhões a abandonar suas casas.
O chefe de missão da ONU na Síria também destaca a necessidade de se garantir o acesso humanitário à população afetada pelo conflito, bem como de se promover a reconstrução do país e a prestação de assistência às vítimas. Ele ressalta que é fundamental que a comunidade internacional se una para apoiar os esforços de paz e reconstrução na Síria, evitando assim que o país repita os erros cometidos na Líbia.
Em suma, a mensagem de Pedersen é clara: a comunidade internacional não pode permitir que a Síria se torne mais um território marcado pela violência e pelo caos, como aconteceu na Líbia. É preciso agir de forma decisiva e coordenada para trazer estabilidade e prosperidade ao povo sírio, evitando assim que o país mergulhe em um ciclo interminável de guerra e destruição.
Com informações da EBC
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