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Câmara Define Prazo de 30 Dias para Discussão sobre Adultização Infantil nas Redes Sociais

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Em um movimento significativo no cenário político, a Câmara dos Deputados está se preparando para apresentar uma proposta legislativa criticamente voltada para a questão da adultização infantil nas redes sociais, com um prazo de trinta dias estabelecido para a elaboração do texto final. Essa iniciativa surge em resposta à crescente preocupação com a exposição inadequada de crianças e adolescentes nas plataformas digitais, que, em muitos casos, têm mostrado conteúdos impróprios e que não correspondem à faixa etária dos jovens usuários.

O fenômeno da adultização, onde crianças são expostas a conteúdos que tratam de temas adultos, vem gerando debates acalorados entre especialistas, educadores e familiares. Esses profissionais enfatizam a necessidade urgente de regulamentações mais robustas que protejam a infância e a adolescência de influências negativas e da pressão social exercida pelas redes sociais.

O projeto que está sendo desenvolvido na Câmara busca não apenas restringir a exposição de crianças a conteúdos prejudiciais, mas também promover a educação digital. A ideia é criar um ambiente mais seguro para o uso da internet por parte dos mais jovens, com ênfase em políticas que incentivem o consumo consciente e responsável de mídias digitais. A relevância desta questão é ampliada considerando o aumento do tempo que crianças e adolescentes passam online, especialmente durante a pandemia, que intensificou o uso das redes sociais como meio de interação e aprendizado.

Além disso, o projeto prevê a necessidade de colaboração entre diversos setores, incluindo a iniciativa privada, educadores e órgãos de proteção à infância. É fundamental que haja um esforço conjunto para implementar medidas que possam não apenas regulamentar, mas educate os jovens sobre os riscos associados a uma presença digital sem supervisão.

A expectativa é que, ao final do prazo estipulado, a Câmara apresente um documento abrangente que estabeleça diretrizes claras e eficazes para a proteção dos direitos das crianças nas redes sociais, além de promover um debate saudável sobre a cultura digital e seus impactos na formação dos jovens. A sociedade civil poderá, então, acompanhar as discussões e contribuir para um formato que reflita as necessidades e anseios da população, garantindo um futuro mais seguro e saudável para a infância.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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