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Câmara aprova projeto que proíbe adultização de crianças nas redes sociais e protege infâncias.

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A Câmara dos Deputados recentemente aprovou um projeto de lei que visa proteger crianças e adolescentes dos conteúdos inadequados presentes nas redes sociais. Essa iniciativa legislativa surge em um contexto em que as plataformas digitais têm se tornado cada vez mais populares entre o público jovem, mas também têm exposto essas faixas etárias a conteúdos que podem ser prejudiciais ao seu desenvolvimento.

O texto aprovado estabelece que as empresas responsáveis por redes sociais e outros serviços online devem adotar medidas para garantir que crianças e adolescentes não sejam expostos a materiais que possam adultizar sua percepção sobre temas sensíveis como sexualidade, violência ou dependência química. As propostas envolvem a verificação da idade dos usuários para limitar o acesso a conteúdos impróprios e promover um ambiente virtual mais seguro.

Além disso, o projeto traz à tona a responsabilidade das plataformas em criar mecanismos eficazes para identificar e remover rapidamente conteúdos que possam ser prejudiciais. Isso inclui a implementação de tecnologia que possa monitorar e filtrar publicações, bem como a criação de um canal direto para que os pais possam reportar situações problemáticas.

Os defensores da proposta argumentam que a exposição precoce a determinados temas pode impactar negativamente a saúde mental e emocional das crianças, potencializando problemas como ansiedade e depressão. A aprovação do projeto é vista como um passo importante na proteção dos direitos dos jovens usuários da internet.

Outro ponto relevante é que a medida não se limita à criação de barreiras, mas também busca promover a educação digital, capacitando tanto pais quanto filhos a lidarem de maneira mais consciente com o mundo online. Esse enfoque educativo é fundamental para que as futuras gerações possam navegar pela internet de forma mais segura e informada.

Com a aprovação desse projeto, a Câmara dos Deputados reforça seu compromisso com a proteção dos direitos das crianças e adolescentes no ambiente digital, uma questão que se torna cada vez mais urgente à medida que o acesso à tecnologia se amplia. O próximo desafio será a implementação efetiva das novas regras e a fiscalização do cumprimento por parte das empresas de tecnologia.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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