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Brumadinho: Sete Anos Após Tragédia, Comunidade Enfrenta Adoecimento e Insegurança Persistentes

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Sete anos após a tragédia em Brumadinho, o município ainda enfrenta profundas consequências em sua saúde mental e na segurança de seus habitantes. O rompimento da barragem da Mina Córrego do Feijão, que ocorreu em 25 de janeiro de 2019, não apenas ceifou vidas, mas também deixou marcas indeléveis na comunidade.

Os sobreviventes e as famílias das vítimas enfrentam um dia a dia repleto de angústias e traumas. Especialistas em saúde mental observam um aumento considerável nos casos de ansiedade, depressão e outras condições psicológicas entre os moradores. O sentimento de incerteza predomina, uma vez que muitos ainda não conseguem retomar suas atividades normais. Para muitos, a rotina é interrompida pelo peso da lembrança e pela insegurança quanto ao futuro.

A assistência psicológica oferecida não tem sido suficiente para atender à demanda crescente. O número de profissionais disponíveis é limitado, e a qualidade do atendimento, por vezes, não atende às necessidades específicas da população. O desamparo em que se encontram muitos cidadãos é acentuado pela falta de informações claras sobre a recuperação da área, o que gera desconfiança na população em relação a futuras garantias de segurança.

Além disso, a infraestrutura da cidade continua a ser impactada. Muitas áreas ainda estão em processo de reconstrução, e os recursos financeiros para a recuperação são escassos. O processo de diálogo entre a comunidade e as autoridades tem sido complicado, levando a um afastamento entre os moradores e os agentes responsáveis pela reconstrução.

A situação é crítica, e a memória da tragédia permanece viva entre os moradores, que temem novos desastres. A luta por justiça e reparação é constante, e o sentimento de insegurança é palpável. Apesar de alguns sinais de progresso na área ambiental e na conscientização sobre segurança em barragens, o caminho para a recuperação total de Brumadinho é longo e repleto de desafios.

Concluindo, os sete anos após a catástrofe revelam uma realidade complexa, em que a saúde mental dos cidadãos é uma prioridade que ainda precisa ser abordada com urgência. A resiliência da comunidade brumadinhense está sendo testada, e o desejo de um futuro mais seguro e estável continua sendo uma demanda latente entre os habitantes afetados por essa trágica história.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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