Os países que compõem o bloco dos BRICS, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, deram um passo significativo em direção à saúde global ao firmar uma parceria destinada a combater doenças socialmente determinadas. Essa iniciativa foi aprovada em uma recente reunião do grupo, que discutiu a necessidade de abordar os determinantes sociais da saúde e a desigualdade no acesso a cuidados médicos.
A parceria representa um compromisso coletivo para enfrentar os desafios que contribuem para o surgimento de doenças que impactam desproporcionalmente as populações vulneráveis. Entre os fatores principais que serão abordados, destacam-se as condições socioeconômicas, educação, acesso a alimentos saudáveis e serviços de saúde, bem como o ambiente em que as pessoas vivem. A iniciativa busca assegurar que o direito à saúde seja garantido para todos, independentemente de suas circunstâncias financeiras ou sociais.
Um aspecto importante dessa abordagem é a promoção de um modelo de saúde que vai além do tratamento de doenças, enfatizando a importância da prevenção e do bem-estar. Isso implica em ações conjuntas que incluem educação em saúde, campanhas de conscientização e políticas públicas integradas. Os BRICS reconhecem que a saúde não pode ser vista isoladamente, mas deve ser considerada dentro de um contexto mais amplo de desenvolvimento sustentável.
Além disso, os países participantes concordaram em compartilhar experiências e melhores práticas, criando uma rede colaborativa que permita a troca de conhecimentos e a implementação de soluções eficazes. Essa parceria não só visa beneficiar as nações envolvidas, mas também se propõe a servir como modelo para outros países que enfrentam desafios semelhantes.
A decisão dos BRICS reflete uma visão contemporânea e abrangente sobre saúde, que entende a interconexão entre condições sociais e a saúde da população. Com essa nova abordagem, o bloco pretende contribuir significativamente para a redução das disparidades em saúde e para a construção de um futuro mais saudável e equitativo em seus respectivos territórios. Essa colaboração pode ser um ponto de partida para um movimento global que priorize a saúde como um direito humano fundamental e não apenas como uma questão de acesso a serviços de saúde. As expectativas são altas e a necessidade de ação se torna cada vez mais urgente em um mundo onde as desigualdades continuam a se ampliar.
Com informações da EBC
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