Um recente estudo revelou que o Brasil já registrou 46 casos confirmados de intoxicação por metanol, substância altamente tóxica que se torna perigosa quando ingerida acidentalmente ou, em alguns casos, de forma intencional. O metanol, um álcool simples, é usado principalmente como solvente industrial e em processos de fabricação, mas a ingestão dessa substância pode levar a consequências severas e, em situações extremas, até à morte.
Os casos foram identificados em diversas regiões do país, com a maior parte concentrada em, pelo menos, 15 municípios, evidenciando um problema de saúde pública que não pode ser ignorado. As autoridades de saúde estão em alerta, já que a intoxicação acidental pode frequentemente ocorrer em locais onde há a venda clandestina de produtos contendo metanol ou quando as pessoas confundem esse composto com bebidas alcoólicas convencionais.
Os principais sintomas de intoxicação por metanol incluem dores de cabeça, tonturas, náuseas e, em casos mais graves, podem provocar danos irreversíveis à visão, comprometendo a saúde ocular a longos prazo. Os profissionais de saúde têm ressaltado a importância do reconhecimento precoce dos sinais de intoxicação, que pode incluir dificuldade de respirar e alteração da consciência. Esta situação coloca uma pressão adicional sobre o sistema de saúde, que já enfrenta desafios significativos.
Diante desse cenário, o Ministério da Saúde lançou campanhas educativas visando esclarecer a população sobre os riscos associados ao consumo de metanol. A mensagem central dessas campanhas é alertar sobre a perigosidade da substância, especialmente em ambientes onde o controle da qualidade de bebidas não é rigoroso.
Além das ações de conscientização, as autoridades estão trabalhando em conjunto com diversos setores para intensificar as fiscalizações e combater a venda ilegal de produtos que contenham metanol. Esse esforço é crucial para evitar novos casos de intoxicação e proteger a saúde da população. A vigilância contínua é fundamental para que situações como essa não se repitam, assegurando a segurança da comunidade em relação ao consumo de substâncias químicas e produtos potencialmente prejudiciais.
Com informações da EBC
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