O Brasil está se posicionando como um guia na transição para combustíveis menos poluentes, especialmente no setor de infraestrutura. Durante a abertura da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém, o foco foi dado à importância de ações concretas que visem à descarbonização dos modais logísticos. Apesar de muitos países ainda relutarem em adotar compromissos efetivos, o Brasil tem empreendido esforços significativos para liderar essa mudança.
As iniciativas no âmbito do transporte têm se concretizado por meio de uma série de ações que buscam transformar compromissos ambientais em práticas efetivas. Um exemplo recente é a modernização das normas técnicas do setor, representada pelas Resoluções nº 1.005 e nº 1.015 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Essas regulamentações, em vigor desde o ano passado, promovem o uso de veículos com propulsão alternativa, como gás natural liquefeito (GNL), biometano, hidrogênio e eletricidade. Como resultado, em apenas um ano, o número de caminhões pesados a gás licenciados atingiu 70% do total registrado nos cinco anos anteriores.
Além disso, o país tem se destacado na mistura de biocombustíveis à gasolina e ao diesel, alcançando quase 30% de biocombustíveis na gasolina. Isso resulta em uma significativa redução na emissão de gases poluentes, contribuindo para um meio ambiente mais saudável.
Nos próximos dias, representantes do Brasil participarão de reuniões com delegações internacionais, com o objetivo de compartilhar resultados e incentivar a adoção de biocombustíveis em matrizes energéticas em diversas partes do mundo. A meta é não apenas reduzir emissões de carbono, mas também promover o desenvolvimento sustentável, com um foco especial no fortalecimento do setor produtivo, incluindo o agronegócio, que tem um grande potencial para aumentar as exportações.
Nos últimos três anos, o Ministério dos Transportes tem investido em mais de 1.100 obras públicas e realizado 20 leilões de concessão, com um investimento total superior a R$ 40 bilhões. Pela primeira vez, são estabelecidas metas explícitas de sustentabilidade para a infraestrutura rodoviária, prevendo um investimento de pelo menos 2,5% dos contratos com a iniciativa privada em ações ambientais.
Durante a COP30, o Ministério dos Transportes será ativo, promovendo eventos que incluem a inauguração de pavilhões e workshops sobre a descarbonização de rodovias e ferrovias. Novas iniciativas, como a Aliança pelo Transporte Sustentável na Amazônia e o projeto E-Dutra, também estão na pauta, agregando esforços para um futuro mais sustentável no transporte.
Com informações e Fotos do Ministério dos Transportes













