No ano de 2024, o Brasil enfrenta uma grave crise de saúde pública devido ao surto de dengue, que já resultou em mais de 5.000 mortes no país. Esse número alarmante é mais de quatro vezes superior ao registrado no ano anterior, evidenciando a gravidade da situação. Além disso, há 2.137 mortes ainda em investigação, o que indica que o cenário pode se agravar ainda mais.
Os dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses revelam que o Brasil já contabiliza mais de 6 milhões de casos prováveis de dengue. O coeficiente de incidência da doença está em 3.176,1 casos para cada 100 mil habitantes, com uma letalidade de 0,08. As mulheres são mais afetadas, representando 55% dos casos prováveis, enquanto os homens correspondem a 45%.
Os jovens adultos, especialmente entre 20 e 29 anos, são os mais atingidos pela doença, seguidos pelos grupos de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos. Por outro lado, as crianças com menos de 1 ano e os idosos com 80 anos ou mais são os menos afetados.
O estado de São Paulo é o mais impactado, com mais de 2 milhões de casos prováveis de dengue. Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina também apresentam números expressivos, enquanto Roraima, Sergipe, Acre e Rondônia são os estados com menor incidência da doença. O Distrito Federal lidera o coeficiente de incidência, seguido por Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.
Diante desse cenário preocupante, é fundamental que as autoridades de saúde pública adotem medidas urgentes e eficazes para conter a propagação da dengue e evitar mais mortes. A conscientização da população sobre a importância da eliminação de criadouros do mosquito Aedes aegypti, principal vetor da doença, é essencial para o controle da epidemia. A colaboração de todos é fundamental para superar essa crise e garantir a saúde e bem-estar de toda a população brasileira.
Com informações da EBC
Fotos: © Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil / EBC
