Em 2024, o Brasil enfrentou uma das maiores epidemias de dengue de sua história, com mais de 6,5 milhões de casos prováveis registrados ao longo do ano, resultando em 5.219 mortes confirmadas pela doença e outras 2.012 em investigação. Esse cenário alarmante levou o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde, Rivaldo Venâncio, a considerar a situação como a pior já vista no país.
No entanto, há indícios de que a situação está começando a melhorar, com uma queda significativa no número de novos casos sendo registrada nas últimas quatro ou cinco semanas. A expectativa é de que essa baixa transmissibilidade se mantenha até o final de novembro, trazendo um período de certa tranquilidade em relação à dengue.
Atualmente, o coeficiente de incidência da doença no Brasil é de 3.201 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Os casos mais frequentes foram observados em pessoas brancas e pardas, com idades entre 20 a 59 anos, sendo os grupos de crianças menores de 1 ano, de 1 a 4 anos e de 5 a 9 anos os menos atingidos pela doença.
Quando analisamos a distribuição dos casos por estado, São Paulo se destaca como a unidade federativa com o maior número de casos graves e sinais de alarme para dengue, seguido por Minas Gerais, Paraná, Distrito Federal e Goiás. Por outro lado, estados como Roraima, Acre, Rondônia, Sergipe e Tocantins apresentaram os menores registros de casos graves de dengue.
Portanto, mesmo diante do cenário preocupante vivenciado ao longo do ano de 2024, a perspectiva é de que a queda de casos de dengue se mantenha no Brasil até o final de novembro, trazendo um alívio temporário para a população e as autoridades de saúde.
Com informações da EBC
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