O Brasil está se preparando para desempenhar um papel crucial na mobilização do grupo BRICS durante a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), marcada para ocorrer em 2025 na cidade de Belém, na região norte do país. O governo brasileiro tem grandes expectativas em relação à participação ativa deste bloco, que inclui importantes economias emergentes como Rússia, Índia, China e África do Sul. O objetivo é alcançar resultados ambiciosos que impactem positivamente as questões climáticas globais.
O Brasil, anfitrião do evento, espera que a reunião sirva não apenas para discutir, mas para implementar ações concretas que possam enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. O governo federal acredita que a colaboração entre os países membros do BRICS será fundamental para formular um discurso coeso e eficiente, que nasça da união de forças e interesses comuns. Ao unir essas potências emergentes, o Brasil busca criar um ambiente propício para negociações que possam levar a compromissos significativos.
Durante a conferência, temas como a preservação da biodiversidade, a redução das emissões de carbono e o financiamento sustentável devem tomar o centro das discussões. O Brasil, rico em biodiversidade e com uma vasta Amazônia, está empenhado em mostrar ao mundo não apenas as suas belezas naturais, mas também a importância de preservá-las em um cenário de crescimento sustentável.
Assim, o país propõe abrir espaço para que parlamentares e ativistas de todos os cantos do mundo possam compartilhar experiências e soluções inovadoras. O fortalecimento de laços entre os BRICS é visto como uma estratégia eficaz para apresentar uma frente unida, capaz de pressionar por políticas climáticas mais ambiciosas e efetivas.
A expectativa é que a COP30 se transforme em um marco histórico, não apenas para o Brasil, mas para o mundo, o que reforça a urgência de um trabalho conjunto e comprometido por parte de todas as nações envolvidas. No horizonte, está a promessa de um futuro mais sustentável, onde o desenvolvimento econômico seja harmônico com a preservação ambiental.
Com informações da EBC
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