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BNB Promove Energia Limpa no Nordeste para Desenvolvimento Econômico e Justiça Social

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Durante o IV Fórum Debate Desenvolvimento, realizado em Fortaleza no dia 10 de outubro de 2024, o presidente do Banco do Nordeste (BNB), Paulo Câmara, ressaltou o papel de destaque do Nordeste do Brasil como líder na produção de energia sustentável. Ele enfatizou a importância desse potencial energético para alavancar um crescimento econômico alinhado com justiça social. O evento, organizado em parceria com a Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE), atraiu participantes do Sistema Nacional de Fomento, além de representantes do governo em níveis federal e estadual. O principal tema de discussão foi “O financiamento à transição justa e o potencial do Nordeste brasileiro”.

Paulo Câmara destacou os significativos investimentos do Banco do Nordeste em energias renováveis, mencionando que mais de R$ 37 bilhões foram destinados a projetos de energia solar e eólica. Ele também destacou o papel central do hidrogênio verde nas estratégias para redução de emissões na região, com diversos protocolos de intenção para futuros investimentos já em andamento. Segundo Câmara, o sucesso no processo de descarbonização depende de ser economicamente viável, socialmente inclusivo e ambientalmente sustentável, elementos fundamentais para o desenvolvimento da região.

Além de debater energias renováveis, o fórum abordou questões sobre mudanças climáticas, parcerias financeiras e oportunidades para negócios sustentáveis. Um dos destaques do evento foi a assinatura de um acordo de cooperação entre a ABDE e a organização internacional Governos Locais pela Sustentabilidade (ICLEI), que busca promover o financiamento de projetos destinados a aumentar a resiliência e a sustentabilidade das cidades brasileiras. A ICLEI já atua em mais de 130 países, promovendo políticas de desenvolvimento urbano sustentável e de baixo carbono.

Márcia Maia, diretora da ABDE e presidente da Agência de Fomento do Rio Grande do Norte, salientou que a transição energética deve levar em consideração as populações locais. Ela frisou que essas comunidades devem ser consultadas adequadamente, não serem impactadas negativamente e devem receber parte dos benefícios econômicos gerados pelos projetos de energias renováveis em seus territórios. Segundo ela, a transição energética precisa ser justa para as populações envolvidas.

O evento também contou com a participação de outras figuras de destaque, como Paulo Simplício, da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), e Joaquim Rolim, consultor de energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), entre outros especialistas, todos contribuindo para enriquecer as discussões sobre o futuro energético e econômico do Nordeste brasileiro.

Com informações do Banco do Nordeste – BNB
Fotos: BNB

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