O Banco do Nordeste (BNB) desempenha um papel crucial no apoio ao agronegócio em Sergipe, com um impressionante montante de R$ 420,4 milhões em financiamentos destinados ao custeio de milho, apenas no primeiro semestre de 2025. Mais de 2.200 produtores foram beneficiados com esse crédito, abrangendo uma área próxima a 87,4 mil hectares. Esse financiamento representa 75,2% do total financiado na rede bancária local para o cultivo do grão.
Os produtores sergipanos mantêm uma rotina anual estruturada: entre fevereiro e junho, eles solicitam recursos para suprir despesas essenciais, como a compra de sementes, fertilizantes, defensivos e os custos com mão de obra. A colheita ocorre de março a junho, com uma nova fase em outubro, reiniciando o ciclo produtivo a cada ano.
César Santana, superintendente estadual do BNB, destaca a importância do planejamento tanto para os produtores quanto para as equipes de crédito rural da instituição, presentes em 17 agências no estado e em 14 unidades do programa Agroamigo. “Nosso objetivo é financiar os custos de produção para que o agricultor possa administrar sua lavoura com eficiência e colher no momento adequado”, explica Santana.
Do total financiado, 31% foi direcionado a produtores que não haviam utilizado esse crédito em 2024, atingindo R$ 126 milhões. As regiões beneficiadas incluem, majoritariamente, as agências de Nossa Senhora da Glória, Aracaju Centro e Itabaiana. Essa destinação massiva ocorre em localidades estratégicas da fronteira agrícola do milho, como Carira, Porto da Folha, e Poço Redondo.
A cultura do milho é a principal pauta agrícola de Sergipe, desempenhando um papel vital na economia regional ao gerar empregos e renda. As equipes do BNB estão comprometidas em atender as demandas de pequenos, médios e grandes produtores, consolidando-se como parceiros fundamentais do agronegócio.
Com base em levantamentos do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste do BNB (Etene), apoiados por dados do IBGE e Conab, Sergipe se destaca como o estado com maior produtividade de milho no Nordeste, atingindo um rendimento médio de 5 mil quilos por hectare. Além disso, ocupa a quarta posição na produção total, com expectativa de alcançar 932 mil toneladas, ficando atrás apenas do Maranhão, Bahia e Piauí.
Essa capacidade produtiva reafirma o papel fundamental de Sergipe no cenário agrícola nordestino, consolidando sua relevância e contribuindo significativamente para a economia nacional.
Com informações do Banco do Nordeste – BNB
Fotos: BNB
