Neste dia 9 de agosto de 2024, o Banco do Nordeste comemora uma significativa marca: 65 anos da inauguração das suas agências em Januária e Porteirinha, ambas localizadas na região norte de Minas Gerais. Desde a sua criação, essas unidades têm desempenhado um papel crucial na promoção do desenvolvimento econômico e social da região.
A história dessas agências começou em 10 de agosto de 1959, quando o Banco do Nordeste, até então presente somente em Montes Claros, decidiu expandir sua atuação para outras localidades mineiras. Desde então, a agência de Januária investiu cerca de R$ 1,7 bilhão nos municípios sob sua jurisdição, enquanto a de Porteirinha já aplicou mais de R$ 400 milhões nas áreas que atende.
O superintendente estadual do Banco do Nordeste em Minas Gerais, Wesley Maciel, destaca a importância dessas unidades. Ele observa que os resultados positivos acumulados ao longo dos anos estão intimamente ligados às trajetórias econômicas das regiões que atendem.
Em Januária, cidade que outrora foi a principal produtora de cachaça de Minas Gerais, o Banco do Nordeste desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento dessa tradição mineira. O superintendente Wesley Maciel comenta que o apoio da instituição ajudou a transformar a cidade em um símbolo de vida e desenvolvimento, impulsionado pelas águas do Rio São Francisco.
Antônio Gilberto de Morais, gestor da agência de Januária há mais de três anos, sublinha a importância do crédito fornecido pelo banco. Segundo ele, esses recursos têm fomentado diversas atividades produtivas na região, incluindo bovinocultura, silvicultura, apicultura, fruticultura, comércio, serviços, indústria, agroindústria e turismo. Ele ainda destaca o papel crucial dos programas de microcrédito, como Crediamigo e Agroamigo, na transformação social e econômica da região.
No primeiro semestre de 2024, a agência de Januária contratou R$ 83,5 milhões em financiamentos, um aumento de 33% em relação ao mesmo período do ano anterior. Sua área de atuação abrange, além de Januária, os municípios de Bonito de Minas, Cônego Marinho, Ibiracatu, Itacarambi, Japonvar, Lontra, Pedras de Maria da Cruz, São João da Ponte, São João das Missões e Varzelândia.
Por sua vez, a agência de Porteirinha também tem uma história marcante. Antigamente, a cidade era conhecida pela produção de algodão e possuía grandes indústrias de beneficiamento. Mesmo após a devastação da cultura algodoeira por uma praga, o Banco do Nordeste continuou presente, apoiando a pecuária leiteira, que hoje abastece quase 300 queijarias, muitas com reconhecimento nacional e internacional.
Desde janeiro de 2021, Jorge Paulo Fernandes é o gerente da agência de Porteirinha. Ele reforça que 80% dos recursos aplicados através da agência são destinados à agricultura familiar, com um ticket médio de R$ 30 mil, fomentando a economia local e fortalecendo a base da pirâmide social.
No primeiro semestre deste ano, a agência de Porteirinha contratou R$ 39,7 milhões, um impressionante aumento de 64,5% em relação ao mesmo período de 2023. Esses recursos beneficiaram empreendimentos em Porteirinha, Botumirim, Cristália, Grão Mogol, Pai Pedro, Riacho dos Machados e Serranópolis de Minas.
No ano de 2024, o Banco do Nordeste não para de expandir. Além de celebrar 65 anos de atuação em Januária e Porteirinha, a instituição se prepara para inaugurar novas agências em Aimorés, Guanhães, Inhapim e Mantena. Essa expansão permitirá ao banco ampliar sua presença para 24 agências em Minas Gerais, abrangendo 249 municípios, fortalecendo ainda mais sua missão de promover o desenvolvimento sustentável na região.
Com informações do Banco do Nordeste – BNB
Fotos: BNB