Entre janeiro de 2023 e janeiro de 2025, o Banco do Nordeste (BNB) destacou-se em Alagoas ao liberar cerca de R$ 82 milhões em benefícios fiscais voltados para o reinvestimento, destinados a apoiar empresas locais em seus projetos de modernização e aquisição de equipamentos complementares. Este incentivo permite que pessoas jurídicas dos setores industrial, agroindustrial, de infraestrutura e turismo reinvistam até 30% de seu Imposto de Renda devido em aprimoramentos que visem fortalecer suas operações.
Ao longo desse período, observou-se um notável aumento na adesão dos empresários alagoanos a este tipo de benefício fiscal, além de uma ampliação no volume de recursos alocados. Sidinei Reis, superintendente estadual do Banco do Nordeste em Alagoas, ressaltou a importância da utilização desse mecanismo por parte do empresariado, permitindo a aplicação de valores que seriam destinados ao Imposto de Renda em projetos que aumentam a competitividade no mercado. Em janeiro de 2025, por exemplo, foram liberados R$ 68 milhões exclusivamente para reinvestimentos, o que evidencia a crescente procura por esse tipo de incentivo.
Para serem elegíveis, as empresas devem estar sujeitas à tributação pelo regime do Lucro Real e operar na região de influência da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A adesão se dá na declaração do Imposto de Renda, quando a organização opta pelo reinvestimento. Do total devido, 70% é recolhido como imposto, enquanto os 30% restantes permanecem depositados no BNB. Além disso, é necessário adicionar um valor próprio correspondente a 50% do montante depositado, o qual pode ser integralmente financiado pelo banco.
Um caso emblemático de sucesso é o da Indústria de Alimentos Compostela, localizada em Arapiraca (AL), que atua na fabricação de conservas de frutas e outros segmentos alimentícios. Aproveitando o benefício fiscal, a empresa planeja investir em projetos focados na elevação da eficiência tecnológica por meio da compra de novas máquinas e equipamentos, alavancando assim sua competitividade. Márcio Willamys, diretor administrativo-financeiro da Compostela, destaca a urgência de utilizar esses recursos num cenário de rápidas transformações mercadológicas.
Para que a Compostela possa aplicar esses recursos, seus projetos precisam da aprovação da Sudene. Após validação, uma parte do valor pode ser destinada ao capital de giro. Mais detalhes sobre o benefício fiscal do reinvestimento estão disponíveis no site oficial do Banco do Nordeste.
A evolução positiva dos desembolsos para benefícios fiscais sinaliza um movimento estratégico das empresas alagoanas em busca de inovação e competitividade, contando com o amparo robusto do Banco do Nordeste.
Com informações do Banco do Nordeste – BNB
Fotos: BNB
