O Banco Central do Brasil divulgou recentemente as novas exigências para as instituições financeiras que desejam participar do sistema de pagamentos instantâneos, o Pix. Essa medida faz parte de uma série de aprimoramentos no sistema, visando garantir maior segurança e eficiência nas transações.
Uma das principais novidades é a necessidade das instituições participantes terem um capital mínimo de 1,5% sobre o volume total de transações no Pix, como forma de garantir a segurança e a estabilidade do sistema. Além disso, o Banco Central também passará a exigir a realização de testes periódicos de segurança cibernética, a fim de proteger os dados dos usuários e evitar possíveis fraudes.
Outra mudança significativa é a ampliação do prazo para que as instituições participantes possam realizar estornos em casos de fraudes ou erros nas transações. Antes, esse prazo era de um dia útil, e agora passará a ser de até dois dias úteis, dando mais tempo para a instituição investigar e corrigir possíveis problemas.
Essas novas exigências fazem parte de um esforço do Banco Central em aprimorar a segurança e a eficiência do Pix, que se tornou uma importante ferramenta de pagamento no Brasil desde o seu lançamento. Com a popularização do sistema, é fundamental garantir que as transações sejam seguras e que os usuários estejam protegidos de possíveis fraudes.
Além disso, o Banco Central também anunciou que irá promover uma campanha de conscientização sobre segurança digital, alertando os usuários sobre os riscos e as melhores práticas para evitar cair em golpes. Essa iniciativa visa educar a população e garantir que o Pix continue sendo uma opção segura e confiável para realizar pagamentos no país.
Em resumo, as novas exigências do Banco Central para as instituições participantes do Pix refletem o compromisso do órgão em garantir a segurança e a eficiência do sistema de pagamentos instantâneos, buscando proteger os usuários e fortalecer a confiança no sistema financeiro como um todo.
Com informações da EBC
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