O ano de 2024 foi marcado por uma inflação acima da meta estabelecida pelo governo, em grande parte devido a diversos fatores que impactaram diretamente a economia brasileira. Entre esses fatores, destacam-se o clima desfavorável para a produção de alimentos, a valorização do dólar e o aumento no preço da carne.

No que diz respeito ao clima, eventos climáticos extremos como secas e geadas afetaram diretamente a produção de alimentos, resultando em uma redução na oferta e, consequentemente, em um aumento nos preços. Isso impactou não apenas o preço dos alimentos in natura, como frutas, legumes e verduras, mas também de produtos processados que têm esses itens como matéria-prima.

Além disso, a valorização do dólar frente ao real também teve um papel importante na inflação de 2024. A valorização da moeda estrangeira encareceu os produtos importados, impactando diretamente nos preços dos produtos finais disponíveis no mercado interno. Isso fez com que diversos itens, desde eletrônicos até insumos industriais, tivessem seus preços elevados.

Outro fator relevante foi o aumento no preço da carne, um dos alimentos mais consumidos pelos brasileiros. A alta demanda interna aliada à redução na oferta de bovinos para abate contribuíram para a elevação dos preços da carne bovina, suína e de frango. Isso impactou não apenas o bolso do consumidor final, mas também de toda a cadeia produtiva do setor.

Diante desse cenário, o governo precisou adotar medidas para tentar conter a inflação e garantir a estabilidade econômica. O Banco Central, por exemplo, aumentou a taxa básica de juros para tentar conter a alta de preços, mesmo que isso possa desestimular o consumo e o investimento.

Em resumo, a inflação acima da meta em 2024 foi resultado de uma combinação de fatores, como o clima desfavorável, a valorização do dólar e o aumento no preço da carne. Esses elementos impactaram diretamente os preços dos alimentos e de diversos produtos, exigindo do governo e da sociedade medidas para lidar com esse cenário desafiador. Medidas como controle de gastos, incentivo à produção interna e políticas para garantir a segurança alimentar se mostraram necessárias para enfrentar essa realidade inflacionária.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC