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Aumento da presença feminina nos tribunais: avanço ou apenas vontade política?

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A presença feminina no sistema judiciário brasileiro tem sido uma questão de crescente importância nos últimos anos, refletindo um movimento em direção à equidade de gênero nas instâncias de decisão do país. Apesar de avanços significativos, como a ascensão de mulheres a posições de destaque em tribunais superiores, ainda existem barreiras e desafios a serem superados para garantir uma representação mais justa.

Estudos evidenciam que a única forma de efetivar mudanças duradouras é por meio de uma participação ativa das mulheres em todas as esferas do judiciário. A presença feminina não é apenas uma questão de equidade; ela traz uma nova perspectiva, ampliando o debate sobre a aplicação da justiça e contribuindo para decisões mais equilibradas e representativas.

Nas últimas décadas, muitas mulheres têm ocupado altos cargos, como o de ministra no Supremo Tribunal Federal (STF) e em tribunais de justiça estaduais, o que demonstra a capacidade dessas profissionais. No entanto, a realidade ainda mostra uma desproporção significativa entre homens e mulheres no sistema, especialmente em instâncias mais baixas e na advocacia, onde a presença feminina é ainda limitada.

Organizações e grupos de ativistas estão se mobilizando para promover iniciativas que incentivem a participação feminina, propondo medidas como mentorias, capacitações e redes de apoio. Essas ações visam não apenas promover um aumento quantitativo de mulheres no judiciário, mas também garantir que suas vozes e experiências sejam ouvidas e consideradas nas decisões judiciais.

Com o objetivo de quebrar estereótipos e preconceitos, as mulheres precisam se unir e fortalecer suas demandas, promovendo uma cultura de igualdade que se reflita em todas as áreas da sociedade. Essa luta é fundamental não apenas para o empoderamento das mulheres, mas também para a construção de um sistema judiciário mais justo e efetivo, que represente a diversidade do nosso país.

Assim, é essencial que a sociedade civil, juntamente com instituições governamentais, reconheçam a importância do tema e criem políticas que estimulem a presença equitativa de gênero nos tribunais, contribuindo para a evolução do sistema jurídico e, consequentemente, para o fortalecimento da democracia.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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