No último domingo, cidades brasileiras foram palco de diversas manifestações populares em repúdio à proposta de anistia a golpistas. Os protestos ocorreram em meio a um cenário político conturbado, com a discussão acalorada sobre um projeto de lei que visava conceder perdão a pessoas envolvidas em golpes contra a ordem democrática do país.

Os manifestantes, em sua maioria jovens estudantes, foram às ruas usando faixas e cartazes com dizeres como “Nenhum perdão para golpistas” e “Democracia não se negocia”. Eles argumentaram que a anistia aos golpistas representaria um retrocesso nas conquistas democráticas do Brasil e abriria precedentes perigosos para futuros golpes contra a democracia.

O clima era de indignação e revolta, com os participantes reiterando a importância de defender a democracia e combater qualquer tentativa de enfraquecê-la. Muitos ressaltaram que a luta pela democracia é um dever de todos os cidadãos e que é preciso estar vigilante contra quaisquer ameaças a esse sistema político.

Além das manifestações nas ruas, as redes sociais foram palco de intensos debates sobre o tema, com cidadãos expressando suas opiniões e compartilhando informações sobre os riscos da anistia aos golpistas. A mobilização ganhou destaque na imprensa nacional e internacional, sendo amplamente noticiada e debatida.

Diante da pressão popular, o projeto de lei que propunha a anistia aos golpistas foi retirado de pauta no Congresso Nacional. A decisão foi celebrada pelos manifestantes como uma vitória da democracia e da sociedade civil organizada, que demonstrou sua força e capacidade de mobilização em defesa dos valores democráticos.

Dessa forma, as manifestações contra a anistia aos golpistas se mostraram como um exemplo de como a sociedade civil pode atuar de forma efetiva na defesa dos princípios democráticos e na promoção da justiça e da igualdade. A jornada de protestos foi um marco na história recente do Brasil e reafirmou o compromisso dos cidadãos com a democracia e com a luta contra qualquer forma de autoritarismo e golpismo.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC