Uma conhecida ativista palestina se pronunciou recentemente sobre a urgência da justiça climática, enquanto denunciou as ações de Israel, que, segundo ela, têm exacerbado a crise ambiental na região. Durante um evento internacional, a ativista destacou que as consequências das mudanças climáticas e a militarização da Palestina estão intrinsecamente ligadas, afetando gravemente a vida dos palestinos.
Ela defendeu que os problemas enfrentados pela população local não podem ser vistos isoladamente das ações políticas e das violações de direitos humanos. A ativista também ressaltou que as atividades de extração de recursos naturais e as práticas agrícolas insustentáveis, impulsionadas pelo conflito e pela ocupação, não só agravam a situação climática, mas também comprometem o acesso da população à água e a outras necessidades básicas.
Além de abordar a questão ambiental, a ativista expressou preocupação com o impacto das políticas israelenses, que, de acordo com ela, limitam severamente as possibilidades de adaptação e resiliência das comunidades palestinas diante das mudanças climáticas. Ela mencionou a destruição de terras agrícolas e a contaminação de fontes hídricas como exemplos de como a ocupação militar compromete a capacidade da população local de se recuperar de eventos climáticos extremos.
A luta pela justiça climática, segundo a ativista, não deve ser desvinculada da luta pelos direitos humanos, e ela convocou a comunidade internacional a prestar mais atenção às realidades enfrentadas pelos palestinos. Fim de que a busca por soluções que promovam tanto a justiça social quanto a proteção ambiental seja uma prioridade nas agendas globais.
O apelo dela é por um reconhecimento mais amplo da interseção entre os direitos humanos e as questões ambientais, e um chamado à ação para que todos se unam na busca por um futuro sustentável e justo, em que as vozes dos mais afetados sejam ouvidas e respeitadas.
Com informações da EBC
Fotos: / EBC












