O arquiteto negro que ficou em primeiro lugar geral no concurso do BNDES defendeu veementemente a adoção de cotas em concursos públicos como forma de combater a desigualdade racial no Brasil. Sua conquista não foi apenas mais uma vitória pessoal, mas também um marco importante na luta pela equidade e inclusão.
O profissional, que preferiu não se identificar, destacou que as cotas são essenciais para promover a diversidade e garantir oportunidades iguais para todos. Ele ressaltou que, apesar de ter mérito e competência, foi beneficiado pela política de cotas que permitiu que mais negros pudessem ter acesso a cargos públicos de alto escalão.
Sua jornada até a primeira colocação não foi fácil. Ele enfrentou diversos obstáculos ao longo de sua trajetória, desde a falta de acesso a uma educação de qualidade até o preconceito racial no ambiente de trabalho. No entanto, sua determinação e capacidade de superação foram fundamentais para alcançar o tão almejado sucesso.
Além de defender as cotas raciais, o arquiteto também ressaltou a importância da representatividade negra em diferentes áreas, como na arquitetura e urbanismo. Segundo ele, é fundamental que haja mais profissionais negros atuando nesses setores para trazer novas perspectivas e garantir que as demandas da população negra sejam atendidas de forma adequada.
Sua história serve como inspiração para muitos jovens negros que almejam uma carreira de sucesso, mas que muitas vezes se veem desencorajados pela falta de oportunidades e pelo racismo estrutural existente em nossa sociedade. O arquiteto prova que, com dedicação, perseverança e políticas de inclusão, é possível superar as barreiras e alcançar seus objetivos, mesmo em um cenário tão desigual como o brasileiro.
Com informações da EBC
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