No último sábado, o Parque Ibirapuera, em São Paulo, foi palco de um evento especial que teve como objetivo promover e incentivar a prática de esportes paralímpicos. Em um dia ensolarado, Mariana Prado, de 28 anos, e sua sobrinha Giulia, de 9 anos, decidiram explorar o parque e acabaram se deparando com uma estrutura diferenciada: uma arena com um telão transmitindo ao vivo os jogos das Paralimpíadas de Paris.
Ao lado do telão, foi montada uma arena paradesportiva, onde os visitantes tiveram a oportunidade de experimentar a prática de diversos esportes paralímpicos. Sentadas em cadeiras de rodas, Mariana e Giulia tentaram arremessar uma bola no cesto, desafiando-se no basquete em cadeira de rodas. A tia brincou, dizendo que sua sobrinha se saiu melhor do que ela, elogiando a habilidade da criança no esporte.
Giulia, que nunca havia experimentado a sensação de estar em uma cadeira de rodas e praticar esportes adaptados, demonstrou entusiasmo e alegria com a experiência. Mesmo enfrentando dificuldades em acertar a cesta, ela considerou a atividade mais fácil do que imaginava. A iniciativa, que contou com a presença de atletas paralímpicos, foi organizada pela Braskem, patrocinadora do Comitê Paralímpico Brasileiro, e pela Urbia, concessionária do parque.
A diretora de marketing e comunicação corporativa da Braskem, Ana Laura Sivieri, destacou que a montagem da arena tinha como propósito envolver o público nas Paralimpíadas, proporcionando experiências únicas e promovendo o apoio aos atletas brasileiros. A escolha do Parque Ibirapuera para sediar o evento teve como intuito celebrar os 70 anos do local, criando uma conexão entre a história do parque e a grandiosidade das Paralimpíadas.
Profissionais da área da educação física, como Everaldo Ferraz, elogiaram a iniciativa, destacando a importância de oferecer experiências inclusivas e educativas para pessoas com deficiência. Ferraz ressaltou que a prática de esportes adaptados pode proporcionar benefícios significativos, tanto para os praticantes quanto para a sociedade em geral.
Além disso, a professora Lilian Espindola, de 53 anos, que teve a oportunidade de experimentar o futebol de cegos durante o evento, enfatizou a importância de promover uma maior visibilidade aos esportes paralímpicos. Ela ressaltou a necessidade de ampliar a divulgação e o apoio a essas modalidades, a fim de sensibilizar a população e valorizar o esforço e a dedicação dos atletas paralímpicos.
Diante do sucesso da arena paralímpica montada no Parque Ibirapuera e da receptividade do público, a expectativa é de que iniciativas como essa continuem a contribuir para a promoção da inclusão, da diversidade e do respeito às diferenças, estimulando o engajamento e a valorização do esporte paralímpico no Brasil. Através de vivências e experiências compartilhadas, eventos como este reforçam a importância da prática esportiva como meio de superação, integração e transformação social.
Com informações da EBC
Fotos: © Paulo Pinto/Agência Brasil / EBC
