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Após polêmica, COP aprova pratos paraenses como açaí e tucupi para eventos internacionais

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Após um intenso debate interno, a COP (Conferência das Partes) decidiu permitir a inclusão de pratos típicos da culinária paraense, como o açaí e o tucupi, em sua programação oficial. A decisão foi recebida com alívio por chefes de cozinha, ativistas e amantes da gastronomia local, que viram a chance de valorizar e divulgar ingredientes tradicionais da Amazônia.

Inicialmente, a proposta de integrar essas iguarias à conferência havia gerado controvérsia, com críticas sobre a apropriação cultural e as questões ambientais envolvidas. Os opositores argumentaram que o açaí, por exemplo, tem sido explorado de maneira excessiva, o que levanta preocupações sobre sua sustentabilidade. Contudo, os defensores da inclusão ressaltaram a importância de celebrar a cultura local e estimular a economia regional, destacando que pratos baseados em ingredientes nativos podem ser preparados de forma sustentável.

A discussão ganhou força à medida que se aproximava a data do evento, levando representantes de organizações não governamentais, chefs renomados e membros da comunidade local a se unirem em defesa da culinária amazônica. Eles argumentaram que a introdução de pratos com açaí e tucupi não apenas honraria as tradições culinárias da região, mas também teria um papel educativo, promovendo práticas agrícolas sustentáveis que respeitem o meio ambiente.

Durante a conferência, está previsto que ocorrerão oficinas e degustações, permitindo que os participantes possam experimentar a riqueza dos sabores amazônicos. Essa experiência sensorial promete não só estimular o paladar dos visitantes, mas também conscientizá-los sobre a biodiversidade da região e a importância de preservar seus recursos naturais.

Assim, a inclusão dos pratos paraenses na COP representa uma oportunidade singular de resgatar a cultura local, além de abrir espaço para um diálogo sobre a sustentabilidade na gastronomia. O evento promete não só ser um marco na discussão das mudanças climáticas, mas também um tributo à riqueza cultural da Amazônia.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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