O Supremo Tribunal Federal (STF) foi uma das instituições afetadas pelo apagão cibernético que ocorreu nesta sexta-feira (19). Durante a madrugada, os serviços eletrônicos do STF ficaram os sistemas judiciais ficaram inoperantes. A situação foi normalizada por volta das 7h, quando o site do Supremo foi restabelecido e os sistemas voltaram a funcionar.
A empresa de segurança cibernética CrowdStrike emitiu um comunicado assumindo a responsabilidade pelo incidente que afetou diversas empresas e serviços em vários países. O CEO da empresa, George Kurtz, anunciou que o problema foi identificado, isolado e corrigido.
A causa do apagão cibernético foi uma atualização de conteúdo para computadores com sistema operacional Windows, da Microsoft, relacionados ao sensor Falcon. Isso resultou em uma falha que levava os computadores a travarem e exibirem a chamada “tela azul da morte”, indicando problemas nas máquinas.
Além do STF, a interrupção afetou os sistemas de aeroportos, hospitais e bancos no Brasil. Em São Paulo, por exemplo, hospitais foram prejudicados devido ao apagão. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) emitiu alertas com orientações sobre como lidar com a situação e as consequências do apagão cibernético.
Globalmente, o apagão virtual afetou voos, bancos, telecomunicações e mídia, impactando negativamente diversas operações e serviços em todo o mundo. A rápida atuação das empresas de segurança cibernética e das instituições afetadas foi fundamental para a identificação e correção dos problemas causados pelo apagão.
Com informações da EBC
Fotos: © Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil / EBC