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ANVISA Proíbe Adição de Ozônio em Suplementos e Energéticos para Proteção da Saúde Pública

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tomou uma decisão importante ao vetar a comercialização de suplementos e bebidas energéticas que contenham ozônio em sua formulação. Essa medida surge após a identificação de riscos potenciais à saúde dos consumidores associados ao uso dessa substância em produtos destinados à suplementação e à hidratação.

De acordo com a Anvisa, o ozônio, um gás conhecido por suas propriedades oxidantes, não é considerado seguro para o consumo humano em forma de aditivo alimentar. Apesar de algumas alegações de que o ozônio poderia trazer benefícios à saúde, não há evidências científicas robustas que sustentem essas afirmações. Além disso, a exposição a esse gás pode levar a diversos problemas respiratórios e de irritação, o que levanta preocupações consideráveis.

A decisão da Anvisa reflete uma crescente cautela em relação a ingredientes que possam comprometer a saúde pública, especialmente em um cenário onde muitos produtos do tipo são amplamente divulgados como soluções rápidas para energia e bem-estar. A inclusão de substâncias não regulamentadas ou sem comprovação de segurança nos rótulos dos produtos pode enganar os consumidores e colocar em risco sua saúde.

Estudos anteriores já tinham sinalizado os perigos associados ao consumo de substâncias que não possuem um respaldo científico adequado. Com isso, a movimentação da Anvisa representa uma ação proativa para proteger os cidadãos brasileiros, garantindo que os produtos disponíveis no mercado atendam a critérios rigorosos de segurança e eficácia.

A decisão deve ser encarada como um alerta para fabricantes e consumidores. Produtos que prometem benefícios rápidos e milagrosos frequentemente carecem de respaldo científico e podem, de fato, trazer mais malefícios do que benefícios. Portanto, é fundamental que os consumidores realizem escolhas informadas e exijam transparência nas informações sobre o que estão consumindo.

A Anvisa continuará monitorando o mercado e pode tomar outras ações se necessário, reforçando seu compromisso com a saúde e segurança da população. Essa proibição é apenas uma das várias iniciativas que a agência vem implementando, visando sempre assegurar que os produtos à disposição do público sejam verdadeiramente seguros e eficazes.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC

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