Na última terça-feira, uma reunião secreta foi realizada na casa do ministro da Defesa, general Braga Netto, para discutir um possível plano golpista. O encontro contou com a presença de altos oficiais militares, além de outros integrantes do governo e políticos aliados. A reunião foi realizada em sigilo absoluto, mas informações vazaram após um dos presentes relatar o conteúdo da discussão para um veículo de imprensa.

De acordo com o relato, o grupo discutiu a possibilidade de intervenção militar no país como resposta à crise política que o Brasil enfrenta. Dentre os temas abordados estavam a destituição dos poderes do Judiciário e do Legislativo, a suspensão das eleições e a instalação de um governo provisório liderado pelos próprios militares.

Essa reunião levantou preocupações sobre uma possível ameaça à democracia brasileira e gerou reações de repúdio por parte de várias instituições e da sociedade civil. Muitos destacaram a gravidade de tais discussões e alertaram para os riscos que um golpe militar representaria para o país.

O presidente da República, em pronunciamento oficial, negou qualquer envolvimento ou apoio a um possível golpe e garantiu que a democracia estava sendo preservada. No entanto, a repercussão do caso levou a pedidos de investigação por parte de autoridades competentes e organizações de direitos humanos.

Nesse sentido, a reunião na casa de Braga Netto trouxe à tona a fragilidade das instituições democráticas do país e a necessidade de vigilância constante para garantir seus princípios fundamentais. A sociedade civil, juntamente com as instituições públicas, precisa estar atenta e atuante para evitar retrocessos e preservar a democracia conquistada com tanto esforço ao longo dos anos.

Com informações da EBC
Fotos: / EBC