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Alexandre de Moraes intima Elon Musk e dá prazo de 24 horas para representante no Brasil

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tomou uma decisão que causou repercussão no país. Na última quarta-feira, por meio do perfil oficial do STF na rede social X, ele intimou o bilionário norte-americano Elon Musk, proprietário da empresa, a indicar um representante legal no Brasil em um prazo de 24 horas. Essa medida foi imposta sob a ameaça de suspensão das atividades da rede social no país caso não seja cumprida.

A intimação se deu após Musk anunciar, no dia 17 de agosto, o encerramento das atividades da empresa no Brasil e acusar o ministro de ameaças. O motivo da decisão de Moraes está relacionado ao não cumprimento, por parte da rede social X, das determinações judiciais que visavam bloquear o perfil do senador Marcos do Val (PL-ES) e de outros indivíduos investigados em um caso de atos golpistas.

Uma das questões centrais desse impasse judicial foi o descumprimento do bloqueio das redes sociais do senador, bem como o bloqueio de suas contas bancárias até o valor de R$ 50 milhões. E, mesmo com o agravamento da multa para R$ 200 mil diários, a rede social X não acatou as determinações do ministro, o que culminou no fechamento do escritório da empresa no Brasil.

A falta de representação legal no país torna o caso mais complexo, uma vez que a ausência desse representante pode caracterizar um crime de desobediência. A postura de Moraes, conhecido por sua atuação firme e determinada, visa garantir o cumprimento das decisões judiciais e assegurar a ordem jurídica no país.

Diante desse cenário, a ação do ministro do STF se torna um ponto de discussão relevante no âmbito da justiça brasileira. A atitude de intimar um dos homens mais ricos do mundo, como Elon Musk, demonstra a independência e a autoridade do Poder Judiciário brasileiro em fazer cumprir suas determinações, independentemente do poder econômico dos envolvidos. É importante aguardar os desdobramentos desse caso para entender como ele irá impactar não apenas as relações entre o Brasil e as grandes empresas internacionais, mas também para compreender até que ponto a lei e a ordem democrática serão respeitadas e mantidas.

Com informações da EBC
Fotos: © Antonio Cruz/Agência Brasil / EBC

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