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Alertas de desmatamento despencam 10,6% na Amazônia em agosto, índice mais baixo desde 2018.

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Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal apresentaram uma redução significativa de 10,6% em agosto deste ano, comparados ao mesmo mês do ano anterior, e uma queda ainda mais expressiva de 69,7% em relação a agosto de 2022. Esse resultado marca o menor índice para o mês desde 2018 e representa o segundo ano consecutivo com uma redução significativa, de acordo com informações divulgadas pelo governo federal em comunicado na última sexta-feira.

Em agosto de 2023, foram registrados 563,09 quilômetros quadrados sob alerta de desmatamento na Amazônia Legal, enquanto no mesmo mês deste ano, esse valor caiu para 503,65 km². A diferença é ainda mais expressiva se compararmos com agosto de 2022, quando os alertas de desmatamento atingiram 1.661,02 km² na região.

A Amazônia Legal é composta por nove estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter-B), desenvolvido pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e responsável por informar rapidamente as autoridades sobre alterações na cobertura florestal, é o responsável por fornecer esses dados. Esse sistema identifica e mapeia desmatamentos e outras alterações na floresta com uma área mínima próxima a um hectare.

Além disso, o Programa de Cálculo do Desmatamento da Amazônia (Prodes) oferece a taxa anual de desmatamento por corte raso na Amazônia Legal brasileira desde 1988. As imagens utilizadas pelo Prodes são do satélite Landsat, que possui uma maior resolução e detecta desmatamentos do tipo corte raso superiores a 6,25 hectares.

O conjunto de sistemas de monitoramento, incluindo o Deter e o Prodes, tem como referência o período de agosto de um ano a julho do ano seguinte para acompanhar e monitorar os biomas brasileiros. No período de agosto de 2023 a julho de 2024, os alertas de desmatamento na Amazônia detectados pelo Deter caíram 45,7% em relação ao período anterior, atingindo o menor valor da série histórica iniciada em 2016, com 4.314,76 km² desmatados.

Os dados consolidados de desmatamento pelo Prodes de 2023/2024 serão divulgados até o final do ano. No período de agosto de 2022 a julho de 2023, o desmatamento na Amazônia Legal atingiu 9.001 km², o que representa uma queda de 22,3% em relação ao ano anterior (2021/2022). Em relação aos outros biomas, o Deter-B identificou um aumento de 9% na supressão da vegetação no Cerrado e uma área sob alerta de 7.015 km² de agosto de 2023 a julho de 2024, enquanto no Pantanal, a área sob alerta está em 1.159,98 km².

Apesar da retomada das políticas ambientais pelo atual governo, que resultaram em sucessivas reduções do desmatamento na Amazônia, a degradação ambiental continua sendo uma preocupação, afetando uma área três vezes maior que o desmatamento. Distúrbios ambientais causados pelo homem avançam sobre a biodiversidade, camuflados por vegetações frágeis, em áreas longe do alcance das imagens de satélites e do monitoramento governamental. A preservação e o monitoramento contínuo dessas áreas são essenciais para a conservação da floresta e da biodiversidade regional.

Com informações da EBC
Fotos: © Polícia Federal/Gov.Br / EBC

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