A adesão ao Censo das Unidades Básicas de Saúde (UBS) ainda enfrenta desafios em 125 cidades brasileiras, que não manifestaram interesse em participar do levantamento até o momento. Mesmo com a alta adesão de 94% dos municípios do país, a falta de engajamento em algumas localidades preocupa as autoridades de saúde.

O Ministério da Saúde ressalta que a participação no censo é fundamental para aprimorar a Política Nacional de Atenção Básica e fortalecer os investimentos na saúde primária, garantindo um acompanhamento adequado e qualificado no Sistema Único de Saúde (SUS). Com o objetivo de identificar demandas e desafios enfrentados pelas equipes das UBS e gestores locais, o censo pretende orientar soluções para melhorar o acesso, a qualidade e a integralidade dos serviços prestados.

O levantamento abrange informações sobre a composição das equipes de saúde, infraestrutura, saúde digital, acesso a diagnósticos e medicamentos, atuação dos agentes comunitários de saúde, coordenação do cuidado integrado à rede de atenção, entre outros aspectos. Com cerca de 50 mil UBS em funcionamento no país, o questionário online está disponível na plataforma e-Gestor AB e conta com o apoio do Conselho Nacional de Secretários de Saúde e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.

Para garantir a qualidade e abrangência dos dados coletados, o Ministério destaca que a adesão não está vinculada a incentivo financeiro, sendo uma colaboração voluntária dos municípios. No entanto, a participação das UBS no censo é essencial para elevar o padrão da atenção à saúde no SUS e promover um futuro mais saudável e equitativo para todos os brasileiros. O prazo para adesão e preenchimento do censo vai até 31 de julho, com exceção do Rio Grande do Sul, que terá um cronograma diferenciado devido às enchentes que afetaram o estado.

Com informações da EBC
Fotos: © Marcello Casal Jr./Agência Brasil / EBC