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Sefaz promove evento “Vozes que Libertam” contra a violência à mulher em Maceió

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Na última sexta-feira, 15 de agosto, a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) de Alagoas realizou uma importante iniciativa chamada “Vozes que Libertam”, em alusão ao Agosto Lilás, um mês dedicado ao enfrentamento da violência contra a mulher. O evento ocorreu no auditório da Sefaz, situado no coração de Maceió, e contou com a participação de figuras importantes, como a secretária especial do Tesouro Estadual, Monique Assis, e o secretário especial da Receita Estadual, Francisco Suruagy, que representaram a secretária Renata Santos.

Monique Assis enfatizou a relevância de manter uma vigilância constante para identificar situações de violência, abordando a necessidade de estar atento ao próximo. Segundo ela, é possível que alguém próximo esteja enfrentando essa dura realidade sem que percebamos. Ela acredita que, atualmente, existem mecanismos disponíveis para proteger as mulheres e ajudar aqueles que necessitam de apoio.

Francisco Suruagy, por sua vez, destacou o compromisso da Sefaz em integrar o Protocolo Alagoas Lilás, que compreende uma série de ações direcionadas à proteção dos direitos das mulheres. Ele sublinhou que não basta seguir protocolos; é fundamental que haja ações concretas. A presença feminina em diversos níveis administrativos da Sefaz é um fator que fortalece a atuação do órgão.

O primeiro painel do evento abordou o atendimento e a prevenção à violência doméstica sob a ótica da Lei Maria da Penha, com a participação da major Íris Dayana Queiroz, responsável pela Patrulha Maria da Penha, e da assistente social Ana Pereira, cofundadora do Instituto Feminista Jarede Viana. Durante o debate, Ana enfatizou a importância da prevenção, afirmando que muitas vezes as mulheres só buscam auxílio quando a violência já se manifestou de forma grave, com consequências físicas e emocionais severas.

A major Íris Dayana também trouxe à tona a gravidade das situações que chegam às autoridades, onde frequentemente as mulheres já apresentam sinais evidentes de violência. Ela defendeu a necessidade de uma educação abrangente sobre o assunto, afirmando que a violência não se restringe ao visível, mas também ocorre em lares e comunidades.

O segundo painel focou no papel dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) e dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) no atendimento a mulheres em regiões sem Delegacia da Mulher. A delegada Ana Luiza Nogueira e a militante feminista Kátia Born discutiram a complexidade da violência, que nem sempre se apresenta de forma física. Kátia ressaltou que muitas mulheres se tornam presas de circunstâncias, acreditando que devem suportar a violência por causa dos filhos ou da família.

Durante o evento, que foi relatado como um momento enriquecedor, Júlia Barreto, assessora da Superintendência Especial da Receita Estadual e membro da Comissão Especial da Mulher da OAB/AL, compartilhou a importância da inclusão masculina no debate sobre a violência. Para ela, essa conversa deve compreender não apenas as mulheres, mas também os homens, que muitas vezes são os perpetuadores da violência.

As discussões promovidas evidenciam que a luta contra a violência de gênero é uma responsabilidade coletiva e deve ser um esforço contínuo, que ultrapasse o mês de agosto e permeie as esferas do dia a dia da sociedade. O evento foi uma oportunidade valiosa para fomentar a reflexão e a transformação. Para aqueles que desejam acompanhar o conteúdo completo do evento, está disponível no canal do YouTube da Sefaz.

Com informações e fotos da Semarh/AL

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