No dia 13 de setembro, foi celebrado o Dia Mundial da Profilaxia de Tromboembolismo Venoso (TEV), uma condição que pode levar à morte. A trombose venosa profunda é caracterizada pela interrupção da passagem de sangue na rede venosa por um coágulo. Estudos mostram que a internação hospitalar aumenta em oito vezes o risco de TEV, e 18% dos casos ocorrem após a alta hospitalar.
A fim de comemorar os 10 anos do Protocolo de TEV da Santa Casa de Maceió, um evento foi realizado no hospital na última quinta-feira (19). Os visitantes que passavam pelo hall puderam participar de uma atividade lúdica, respondendo perguntas e recebendo informações sobre como evitar a trombose venosa. Além disso, eles tiveram a oportunidade de conhecer as indicações e aplicabilidade das condutas profiláticas padronizadas na instituição, compreendendo sua importância para uma assistência segura.
A médica Eliane Rocha, da Gerência de Riscos do hospital, ressaltou que a ação foi direcionada não apenas para o corpo clínico, mas também para os pacientes e seus acompanhantes. Ela enfatizou a importância da deambulação precoce entre os pacientes pós-cirúrgicos, pois isso diminui o risco de TEV. Rocha alertou que ficar parado por metade do dia, excluindo o período de sono, já representa um risco para pacientes com fatores de risco para TEV. Aqueles que responderam às perguntas ganharam brindes, e o objetivo foi conscientizar e envolver todos os profissionais e familiares na assistência de qualidade.
Há uma década, a Santa Casa de Maceió implementou um protocolo com a participação do corpo clínico e de uma equipe multidisciplinar. Esse protocolo segue etapas como a classificação de risco de TEV na admissão, a prescrição da profilaxia adequada ao risco de TEV, a administração da profilaxia dentro do período recomendado, a deambulação precoce e as orientações pós-alta. O objetivo é gerenciar a eficiência da rotina e monitorar os resultados dos exames diagnósticos em busca de eventos evitáveis.
A iniciativa da Santa Casa de Maceió é uma forma de conscientizar a população sobre essa condição grave e ressaltar a importância de medidas preventivas. Com o envolvimento de profissionais e familiares, é possível garantir uma assistência de qualidade e reduzir os riscos de tromboembolismo venoso.
Por Flávia Farias/Ascom Santa Casa e Maceió