O Instituto de Identificação de Alagoas deu início a mais uma importante ação itinerante, desta vez voltada para a emissão da Carteira de Identidade Nacional (CIN). Entre os dias 26 e 29 de setembro, a equipe do instituto estará presente na sede da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal), localizada em Maceió. O objetivo é garantir que pessoas com deficiência consigam acessar esse documento essencial, que é fundamental para que possam exercer plenamente sua cidadania.
A emissão da CIN é um passo significativo, que não apenas amplia os direitos das pessoas com deficiência, mas também reforça o compromisso do Governo de Alagoas com a inclusão e a acessibilidade. Tal iniciativa evidencia a necessidade de promover a dignidade e o respeito a todos os cidadãos, independentemente de suas limitações.
Desde a implementação do novo sistema de identificação em junho de 2022 até agosto de 2025, Alagoas já emitiu um total de 13.353 Carteiras de Identidade Nacional para pessoas com deficiência. Este número impressionante reflete um esforço contínuo, com uma média mensal de 342 emissões, o que resulta em cerca de 12 documentos confeccionados diariamente.
Analisando os dados das emissões, percebe-se que a maior parte delas, ou seja, 60,89%, corresponde a pessoas diagnosticadas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), totalizando 8.451 carteiras. Em seguida, 22,49% das carteiras foram destinadas a pessoas com deficiência intelectual, somando 3.121 emissões. As pessoas com deficiência física receberam 1.036 documentos, representando 7,46% do total. Já indivíduos com deficiência auditiva e visual corresponderam a 4,95% (641) e 4,21% (584) respectivamente.
O superintendente do Instituto, Antônio Ferreira, destacou que esta ação na Adefal visa não apenas a emissão de documentos, mas também a promoção da cidadania, inclusão e acessibilidade para o público que necessita desse suporte. A iniciativa do Instituto de Identificação de Alagoas sublinha a importância de ações concretas para garantir que todos os cidadãos tenham acesso aos direitos fundamentais, contribuindo assim para uma sociedade mais justa e igualitária.
Com informações e fotos da Semarh/AL