A Confederação Nacional de Municípios (CNM) apresentou os resultados do seu levantamento anual sobre a situação fiscal das prefeituras brasileiras, focando no 13º salário e nas expectativas econômicas para 2026. A pesquisa abrangeu 75% dos Municípios, capturando a perspectiva dos gestores sobre desafios fiscais e administração.
O estudo destaca que 94,7% das prefeituras afirmam que o 1% extra do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), uma conquista do movimento municipalista, será crucial para o pagamento do 13º salário. Admiravelmente, 98% dos Municípios estão em dia com suas obrigações salariais, incluindo o pagamento de dezembro.
A gestão fiscal de 2025-2028 enfrentou desafios significativos, com 80,2% dos gestores citando a crise financeira e a escassez de recursos como os principais obstáculos. A instabilidade política e econômica foi mencionada por 67,5% e os desafios na saúde por 63,4%.
As expectativas para a economia em 2026 estão divididas: 44,6% dos gestores são otimistas, enquanto 35,8% demonstram preocupação. Outros 16% não se posicionam sobre o futuro.
Paulo Ziulkoski, presidente da CNM, comentou que, apesar das dificuldades, as prefeituras alcançam o final do ano com maior controle fiscal. No entanto, ele alertou que 2026 poderá trazer novos desafios, exacerbados por questões políticas.
Este levantamento, tradicionalmente realizado ao final do ano, enfatiza a importância do acréscimo de 1% do FPM, que assegura a liquidez necessária para o pagamento do 13º salário na maioria das prefeituras. Os dados refletem um planejamento fiscal robusto, baixa incidência de atrasos salariais e alta eficiência no fechamento das contas de 2025.
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