Alagoas se destaca como um dos principais estados na emissão da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), ocupando a quarta posição no Brasil em relação ao número de documentos emitidos para cada 100 mil habitantes. Esse resultado é um reflexo do esforço conjunto do Instituto de Identificação da Polícia Científica e do Governo do Estado, que têm trabalhado arduamente para promover o acesso à cidadania dos moradores alagoanos.
Desde o lançamento do novo modelo de identificação, em junho de 2022, até a última atualização, o Instituto de Identificação de Alagoas emitiu um total impressionante de 819.216 documentos, o que corresponde a 25,44% da população do estado. Só neste ano, foram emitidas 241.316 carteiras, resultando em uma média mensal de 30.164 emissões,ilustrando a eficácia das campanhas e mutirões realizados para facilitar o processo.
Geograficamente, a capital, Maceió, lidera as emissões com 233.520 documentos, seguida por cidades como Arapiraca, Palmeira dos Índios, Penedo e Santana do Ipanema. Quando analisada a questão etária, constata-se que a maior parte das emissões, cerca de 71,78%, foi realizada por adultos, enquanto 28,22% corresponde a menores. Notavelmente, o grupo de jovens entre 15 e 19 anos se destaca, respondendo por 11,96% do total de emissões, evidenciando o interesse dessa faixa etária pelo novo documento.
Outro dado significativo é a predominância feminina nas emissões. Até o momento, foram registradas 447.070 emissões para mulheres, o que representa 54,57% do total, superando os 372.117 documentos emitidos para homens, ou 45,42%. Além disso, 151 indivíduos optaram por emitir seu documento utilizando o nome social, demonstrando um compromisso do instituto com a valorização da diversidade e do respeito às identidades de gênero.
Um aspecto louvável das políticas adotadas pelo Instituto de Identificação de Alagoas é a atenção dada à inclusão social. O instituto implementou serviços de emissão de documentos em domicílio para pessoas com deficiência, garantindo que todos tenham acesso fácil e igualitário ao processo. Neste contexto, 13.611 carteiras de identidade foram emitidas especificamente para esse público, sendo a maioria dos portadores do Transtorno do Espectro Autista, que totalizam 60,93% das emissões para deficientes.
De acordo com Antônio Ferreira, superintendente do Instituto de Identificação, o aumento na emissão de documentos se deve a uma série de iniciativas planejadas, que incluem a ampliação dos postos de atendimento e uma integração mais eficaz com a base nacional. “Esse crescimento é fruto de um planejamento eficiente e um compromisso com a segurança e padronização por CPF, que facilita o acesso a serviços públicos”, afirma Ferreira.
Com informações e fotos da Semarh/AL
