O verão no Hemisfério Sul teve início no dia 21 de dezembro de 2024 às 06h20 (horário de Brasília) e está previsto para terminar no dia 20 de março de 2025, às 06h02 (horário de Brasília). Durante esta estação, o país experimenta um aumento nas temperaturas devido à posição da Terra em relação ao Sol, o que resulta em dias mais longos que as noites e mudanças rápidas nas condições climáticas, favorecendo a ocorrência de chuvas intensas, granizo, ventos fortes e descargas elétricas.
As chuvas são frequentes em todo o país durante o verão, com volumes que podem superar os 400 mm. As regiões com menor índice de chuva estão localizadas no extremo sul do Rio Grande do Sul, nordeste de Roraima e leste do Nordeste, onde os totais de chuva geralmente ficam abaixo de 400 mm. Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, as chuvas são influenciadas principalmente pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), enquanto no norte das regiões Nordeste e Norte, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT) é responsável pelas chuvas.
Em média, os maiores volumes de chuva são observados nas regiões Norte e Centro-Oeste, com totais variando entre 700 e 1100 mm.
O modelo de previsão de ENOS do APEC Climate Center, com sede na Coréia do Sul, aponta uma probabilidade de 60% para o desenvolvimento de condições de La Niña durante o trimestre janeiro-fevereiro-março de 2025. Para o trimestre seguinte, a probabilidade diminui para 40%, indicando uma tendência de um fenômeno de curta duração. Vale ressaltar que o INMET, órgão ligado ao Ministério da Agricultura e Pecuária e representante do Brasil na Organização Meteorológica Mundial desde 1950, fornece informações sobre o clima e previsões meteorológicas para auxiliar a população e setores econômicos do país.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária