Após a identificação de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro, localizado no estado do Rio Grande do Sul, o México e o Reino Unido decidiram retirar as restrições de exportação da carne de frango brasileira. Essa decisão reflete a dinâmica das relações comerciais e a adaptação das políticas de segurança alimentar em diferentes países.
Atualmente, a situação das exportações brasileiras de carne de aves se apresenta da seguinte maneira: um grupo significativo de países não impôs restrições às importações. Essa lista inclui nações como África do Sul, Argélia, Argentina, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Cuba, Egito, El Salvador, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Índia, Iraque, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mauritânia, México, Mianmar, Paraguai, República Dominicana, Reino Unido, Singapura, Sri Lanka, Uruguai, Vanuatu e Vietnã. Esses países continuam a confiar na qualidade e na segurança do frango brasileiro, reforçando a importância do Brasil no mercado global avícola.
Por outro lado, alguns países optaram por suspender totalmente as importações de carne de aves do Brasil. Entre eles, estão Albânia, Canadá, Chile, China, Macedônia do Norte, Malásia, Paquistão, Peru, Timor-Leste e a União Europeia. Essas suspensões refletem as normas de segurança sanitária e as preocupações com a saúde pública.
Há também um grupo de países que impôs restrições específicas ao estado do Rio Grande do Sul, englobando Angola, Arábia Saudita, Armênia, Bahrein, Bielorrússia, Cazaquistão, Coreia do Sul, Kuwait, Namíbia, Omã, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão, Turquia e Ucrânia. Além disso, o Catar e a Jordânia estabeleceram uma suspensão que se limita exclusivamente ao município de Montenegro, enquanto o Japão impôs restrições a Montenegro, Campinápolis e Santo Antônio da Barra.
Adicionalmente, algumas nações, como Hong Kong, Maurício, Nova Caledônia, São Cristóvão e Nevis, Suriname e Uzbequistão, aplicaram uma suspensão que se restringe a zonas específicas do Brasil. Esse procedimento, conhecido como regionalização, é reconhecido pelo Código Terrestre da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e pelo Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS) da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Essa questão evidencia a complexidade das relações comerciais e as medidas adotadas pelos países em resposta a preocupações com a saúde animal e a segurança alimentar.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária