O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou de uma reunião em Brasília, nesta quarta-feira (29), com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para discutir medidas de apoio ao setor agropecuário visando o ano de 2025. Durante o encontro, foram debatidas diversas iniciativas, incluindo o novo Plano Safra, a modernização do Seguro Rural e ações do governo para garantir a estabilidade dos preços dos alimentos no Brasil.
Durante a entrevista à imprensa após a reunião, o ministro destacou a importância de um plano eficaz que estimule a produção e gere excedentes, permitindo que o Brasil continue sendo um grande player no abastecimento de alimentos, tanto no mercado interno quanto externo, com recordes de exportação. Além disso, foi discutida a modernização do Seguro Rural, com a necessidade de tornar essa ferramenta mais efetiva para garantir segurança ao produtor em períodos de instabilidade climática e incertezas na produção de alimentos.
Uma das novas iniciativas do governo é a ampliação do uso das LCAs para financiar a agropecuária, assim como a captação de recursos internacionais vinculados a boas práticas, como o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas, que visa atrair investimentos privados estrangeiros para a transformação ecológica do país. Além disso, o RenovAgro disponibilizou R$ 7 bilhões no Plano Safra para promover uma agropecuária mais sustentável.
O ministro também enfatizou o compromisso do Governo em garantir a estabilidade dos preços dos alimentos, destacando a queda do preço do dólar e a previsão de uma supersafra que contribuirá para reduzir os preços. Medidas pontuais, como a importação de alimentos, serão adotadas se necessário, mas sem prejudicar a produção interna e garantindo a estabilidade nos preços.
Além disso, foi mencionada a cooperação com a Agência de Cooperação Internacional do Japão para o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas, que tem como objetivo recuperar até 40 milhões de hectares de pastagens nos próximos dez anos, dobrando a área de produção de alimentos no Brasil sem desmatamento. A cooperação seguirá em duas linhas: Cooperação Financeira, destinada a financiar a conversão de pastagens degradadas, e Cooperação Técnica, que abrangerá pesquisa, desenvolvimento e inovação na área.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária
