O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atualizou o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) da cultura do feijão comum, com as Portarias nº 28 a nº 66 publicadas no Diário Oficial da União. O estudo abrange tanto o cultivo de sequeiro quanto o irrigado, indicando os melhores períodos e locais para o plantio de feijão no Brasil, levando em consideração os riscos associados ao clima.

As recomendações do Zarc sobre os períodos ideais de plantio são utilizadas para embasar programas como o Proagro e o PSR. Além disso, representam uma ferramenta valiosa para o planejamento das lavouras, sendo consultadas por técnicos, agricultores e operadores financeiros que trabalham com linhas de crédito no setor agrícola.

O Zarc Feijão Comum foi uma das primeiras culturas a fazer parte do zoneamento, sendo aprimorado ao longo dos anos com base em informações agrometeorológicas e de geoprocessamento de diversas fontes de dados. O objetivo principal é permitir um planejamento mais eficaz do plantio, levando em consideração as condições climáticas favoráveis para o desenvolvimento da cultura do feijão.

O estudo incorporou o modelo de processo CROPGRO-Drybean, que integra dados climáticos, de solo e características específicas da planta de feijão, permitindo estimar a produtividade em diferentes condições de manejo. As fases do feijoeiro variam de acordo com as condições climáticas anuais, permitindo selecionar as melhores práticas de manejo para garantir uma boa colheita.

A consulta aos períodos de semeadura do Zarc Feijão Comum pode ser feita através do “Painel de Indicação de Riscos” no site do Mapa ou pelo aplicativo Zarc Plantio Certo, disponível gratuitamente para sistemas operacionais Android e iOS. Estas ferramentas visam auxiliar produtores e demais envolvidos na cadeia produtiva do feijão a tomarem decisões mais assertivas em relação ao plantio da cultura.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária