O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura do centeio em nove estados brasileiros e no Distrito Federal. O estudo foi realizado pela Embrapa Trigo, em parceria com o Ministério e o Banco Central, levando em consideração fatores como geada, déficit hídrico e excesso de chuva.
O centeio é um dos principais cereais cultivados mundialmente, sendo utilizado tanto para alimentação humana como animal. Apesar de sua importância na indústria de panificação, o cultivo de centeio tem diminuído ao longo dos anos, devido a mudanças nos hábitos alimentares e menor produtividade comparada a outros cereais.
No Brasil, o cultivo de centeio foi introduzido por imigrantes alemães e poloneses no século XIX. Atualmente, a área destinada ao cultivo de centeio é registrada principalmente no Rio Grande do Sul e no Paraná, com potencial de expansão em outras regiões do país. O interesse pelo centeio tem crescido devido à sua adaptação em solos pobres e ambientes mais secos, além do seu potencial na produção de alimentos saudáveis.
O Zoneamento de Risco Climático para o centeio pode ser acessado gratuitamente no aplicativo Zarc Plantio Certo, desenvolvido pela Embrapa Agricultura Digital. O sistema identifica os ambientes favoráveis para o cultivo do cereal no Brasil, levando em consideração diferentes fatores como disponibilidade de água, regime climático e ciclo das cultivares. A equipe responsável pelo estudo ressalta a importância do centeio como planta de serviço e sua contribuição na melhoria das características dos solos.
Com essas informações, o setor produtivo e os agricultores podem utilizar o Zarc para planejar o cultivo de centeio de forma mais assertiva, considerando os riscos climáticos e garantindo uma produção mais eficiente e sustentável.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária