Nesta quinta-feira, foi confirmada a detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em aves comerciais no município de Montenegro, no estado do Rio Grande do Sul. Este é o primeiro registro desse tipo de vírus em um sistema de avicultura comercial no Brasil. Embora o vírus tenha circulado globalmente, principalmente na Ásia, África e no Norte da Europa, este caso marca um episódio significativo na avicultura nacional.
As autoridades alertam que o vírus não representa risco para a saúde humana por meio do consumo de carne de aves ou ovos. Portanto, os consumidores podem continuar a consumir esses produtos com segurança, já que a inspeção rigorosa garante sua qualidade. O potencial de infecção em humanos é considerado baixo, ocorrendo geralmente entre aqueles que têm contato direto e frequente com aves infectadas, sejam elas vivas ou mortas.
Em resposta a esse foco da doença, medidas de contenção e erradicação já estão sendo implementadas em conformidade com o plano nacional de contingência. O objetivo dessas ações é não apenas controlar a propagação do vírus, mas também assegurar a continuidade da produção avícola, assegurando, assim, o abastecimento alimentar para a população.
Além disso, a comunicação sobre a situação está sendo realizada junto a todos os interessados na cadeia produtiva, incluindo a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e as autoridades de Saúde e Meio Ambiente. Essa colaboração é parte de uma abordagem coordenada para tratar a questão.
Desde a primeira década dos anos 2000, o Serviço Veterinário brasileiro tem se preparado para enfrentar a influenza aviária, aprimorando o treinamento e o fornecimento de equipamentos aos profissionais da área. Diversas estratégias de prevenção foram adotadas ao longo dos anos, incluindo o monitoramento de aves silvestres e a vigilância epidemiológica nas áreas de avicultura, bem como a educação sanitária e a vigilância nos pontos de entrada de animais e produtos no país.
Essas iniciativas têm se revelado eficazes na proteção da avicultura comercial brasileira, permitindo que o país represente um mercado seguro neste setor. A continuidade dessas ações será fundamental para a manutenção da saúde animal e a segurança alimentar nacional.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária