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Ministério da Agricultura autoriza certificação de algodão em pluma para exportação internacional sem tratamento.

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A Superintendência de Agricultura e Pecuária em São Paulo (SFA-SP) realizou nesta quarta-feira (2) a primeira inspeção de algodão em pluma em Jundiaí (SP), que representa a exportação de 44 contêineres para destinos como China, Bangladesh e Vietnã. Esses países não exigem tratamento fitossanitário para o produto, o que facilita a comercialização.

Segundo o auditor fiscal Lucas Zago, que acompanhou a inspeção, a expectativa é de que sejam certificados 400 contêineres de algodão por mês nessa nova operação autorizada pelo Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária. O algodão em pluma é resultado do beneficiamento do algodão em caroço.

A certificação fitossanitária na origem do algodão em pluma foi formalizada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para iniciar a partir do dia 1º de outubro, seguindo o que foi estabelecido pela Portaria nº 177, de 16 de junho de 2021. Anteriormente, essa vistoria era realizada pelo sistema Vigiagro do Mapa, em uma estrutura de fiscalização de fronteiras em Brasília.

O aumento das exportações de algodão brasileiro na próxima safra, estimado em 8% e alcançando 4 milhões de toneladas, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), aliado à limitação de espaço e gargalos logísticos no Porto de Santos, foram fatores determinantes para essa autorização da Secretaria de Defesa Agropecuária.

A certificação fitossanitária na origem do algodão será realizada no Terminal Contrail Logística em Jundiaí pela equipe do Serviço de Fiscalização de Insumos e Sanidade Vegetal de São Paulo (Sisv-SP), com apoio da regional do Mapa em Campinas. Os contêineres seguirão para Santos, principalmente por transporte ferroviário, o que melhorará a logística e reduzirá o fluxo de caminhões nas proximidades do porto.

Para mais informações, entre em contato com a imprensa através do e-mail imprensa@agro.gov.br.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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