O recém-anunciado Plano Safra 2025/2026 visa promover um robusto crescimento no setor agrícola brasileiro, alocando R$ 516,2 bilhões em recursos para a agricultura empresarial. Este investimento representa um aumento de R$ 8 bilhões em relação ao plano anterior e tem como objetivos principais a ampliação do crédito rural, o fomento à produção sustentável e o fortalecimento da infraestrutura rural.
Com essa nova edição, busca-se consolidar a posição do Brasil como um importante produtor agrícola global, promovendo ações que visam não apenas a eficiência econômica, mas também a segurança alimentar da população e o desenvolvimento regional. As medidas propostas pretendem estimular a geração de empregos e aumentar a produtividade no campo, além de potencializar as exportações do setor agropecuário.
Entre as alocações financeiras do plano, R$ 415 bilhões serão direcionados para operações de custeio e comercialização, um aumento significativo em relação aos ciclos anteriores. Adicionalmente, R$ 102 bilhões estão reservados para investimentos em infraestrutura produtiva, marcando um crescimento de 51% comparado ao ciclo anterior. Essa injeção de capital é considerada crucial para garantir a realização de uma “supersafra”, que deve atender tanto ao mercado interno quanto às demandas externas.
O novo plano, sob o lema “Força para o Brasil crescer”, prioriza a sustentabilidade, incentivando sistemas de produção com baixa emissão de carbono e apoiando práticas que minimizem os impactos ambientais. Os financiamentos do Programa RenovAgro, por exemplo, também abrangem ações de reflorestamento e prevenção a incêndios.
Outra novidade é a elevação do limite de renda para o Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que agora se estende a R$ 3,5 milhões por ano, facilitando o acesso a financiamento para um maior número de produtores. Além disso, o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) receberá um recorde de R$ 7,2 bilhões, agora disponível também para associados ao Pronaf e Pronamp.
Para garantir uma gestão eficaz de riscos, o novo plano implementa que todas as operações de custeio agrícola sigam o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), ampliando a segurança e previsibilidade nas concessões de crédito.
As expectativas para a safra superam 1,2 bilhão de toneladas, prometendo estabilizar os preços, aumentar a oferta de alimentos e criar um cenário favorável para as exportações. Estima-se que ao longo deste ciclo, mais de 500 mil contratos de crédito rural sejam firmados, contribuindo de forma significativa para a saúde econômica do setor agropecuário.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária