No dia 09 de abril, foi realizada a Operação Ronda Farinha Batizada, uma ação conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e da Polícia Militar do Estado do Paraná (PM/PR) com o objetivo de combater a produção e comercialização ilegal de farinhas de origem animal para alimentação de diversas espécies. A operação foi coordenada pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SIPOA) e teve o apoio de servidores do 8º SIPOA.

As fiscalizações ocorreram em dois endereços suspeitos na cidade de Arapongas-PR, onde foram identificadas atividades de fabricação e venda de produtos destinados à alimentação animal com falsificação do selo de inspeção federal, além de condições higiênico-sanitárias inadequadas.

Durante a operação, foram apreendidos matérias-primas e produtos acabados em situação irregular perante o Mapa. Foram emitidos dois termos de suspensão de atividades, um auto de infração e um termo de apreensão, resultando na apreensão de 933.600 kg de produtos, causando prejuízo financeiro aos infratores.

A auditora fiscal federal agropecuária, Andréa Mônica Moretti Barbosa, que participou da ação, alertou sobre os riscos do uso desses produtos na alimentação dos animais, que podem comprometer a saúde do rebanho e causar problemas na saúde humana devido à possível presença de resíduos nos alimentos de origem animal.

O Ministério da Agricultura e Pecuária ressaltou a importância de adquirir produtos destinados à alimentação animal somente de estabelecimentos registrados junto ao Mapa, verificando o número de registro através do carimbo de fiscalização federal impresso na embalagem. Em caso de identificação de produtos sem esse carimbo, os consumidores foram orientados a fazer denúncias pelo canal oficial Fala.BR e consultar a veracidade do registro do estabelecimento no site do Ministério.

A Operação Ronda Farinha Batizada teve como objetivo principal combater a falsificação de selos de inspeção e fiscalização federal, além da produção clandestina e fraudulenta de produtos destinados à alimentação animal. Essas ações visam coibir práticas de concorrência desleal e garantir a segurança alimentar tanto dos animais quanto dos seres humanos.

Além dos aspectos sanitários, a operação busca também combater a concorrência desleal promovida por empresas que atuam de forma clandestina, prejudicando aquelas que seguem as normas estabelecidas pela legislação. Essas ações são fundamentais para garantir a qualidade dos alimentos destinados aos animais e, consequentemente, a segurança alimentar de toda a cadeia produtiva.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária