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Investigações sobre mortes de equinos em Minas, São Paulo e mais estados avançam com novas evidências.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) intensificou suas investigações sobre a morte de equinos relacionadas ao consumo de rações fabricadas pela empresa Nutratta Nutrição Animal Ltda. Desde a primeira denúncia recebida em 26 de maio, por meio da Ouvidoria oficial, o Mapa tem se empenhado em apurar os fatos.

As investigações revelaram que os equinos que adoeceram ou morreram após consumir ração da Nutratta estavam em propriedades localizadas em Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Alagoas. Em contraste, os animais que não ingeriram esses produtos permaneceram saudáveis, mesmo quando compartilhavam o mesmo ambiente. Até o momento, foram confirmadas 238 mortes de equídeos, com esse número podendo aumentar à medida que mais informações são coletadas.

Além das regiões inicialmente investigadas, novas denúncias sobre mortes de equinos surgiram em diferentes localidades. Entre os casos estão 40 registros no sudoeste da Bahia, 70 em Goiânia (GO), 34 em Jarinu (SP), 10 em Santo Antônio do Pinhal (SP), 18 em Uberlândia (MG), 8 em Guaranésia (MG), 8 em Jequeri (MG) e 7 em Mariana (MG). A apuração desses novos casos, no entanto, encontra dificuldades, principalmente pela falta de comunicação adequada via Ouvidoria, que é o canal oficial para registro de denúncias.

O Mapa também informou que a última inspeção na empresa foi realizada em fevereiro de 2025, seguida por outra em junho de 2023. As ações de fiscalização são pautadas em critérios técnicos, que incluem a avaliação de riscos, histórico do estabelecimento e denúncias recebidas.

Com base nas irregularidades encontradas, o Mapa instaurou um processo administrativo fiscalizatório, aplicando um auto de infração e suspendendo cautelarmente a fabricação e comercialização de rações destinadas a equídeos. A medida foi ampliada, incluindo rações para todas as espécies de animais, após a identificação de alcaloides pirrolizidínicos, que são substâncias tóxicas e prejudiciais à segurança alimentar animal.

A empresa foi notificada para proceder com o recolhimento dos lotes afetados, e esse processo está em acompanhamento pelo Mapa. Até o momento, não houve apresentação formal de documentos que comprovem a conclusão desse recolhimento, fazendo com que os alertas às autoridades e consumidores permaneçam ativos.

Recentemente, uma decisão judicial permitiu a retomada parcial da produção e comercialização de rações não destinadas a equídeos. O Mapa já recorreu dessa decisão, apresentando novos dados que ressaltam os riscos sanitários associados aos produtos e a necessidade de manter as medidas preventivas.

O Ministério reafirma seu compromisso com a segurança da cadeia agropecuária e a saúde dos animais. Criadores, tutores e médicos veterinários são incentivados a formalizar denúncias ou fornecer informações adicionais através da Ouvidoria Oficial.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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