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Fiscalização conjunta interdita empresa por irregularidades na produção de alimentos para animais.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o Ministério Público Estadual do Maranhão (MPE/MA) e a Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED) realizaram uma operação conjunta denominada “Ossos do Ofício” nesta quarta-feira (10), com o apoio da Polícia Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal. O foco da operação foi em três estabelecimentos que estavam envolvidos no transporte, depósito, armazenamento e processamento irregular de resíduos de abate clandestino de bovinos para a produção de alimentos destinados a animais.

As ações ocorreram nas cidades de Açailândia-MA e Imperatriz-MA e resultaram na apreensão de cerca de 50 toneladas de produtos impróprios para alimentação animal, 12 toneladas de matérias-primas em situação irregular e aproximadamente 500 quilos de produtos veterinários também em situação irregular. Mais de 21 toneladas de ossos foram destruídas durante a operação.

Um dos estabelecimentos alvo da operação fabricava irregularmente suplementos minerais e produtos terapêuticos para bovinos, equinos e ovinos, sem o devido registro no Mapa. Isso colocava em risco a segurança e qualidade dos produtos, podendo afetar a saúde dos animais e dos seres humanos.

Os resíduos de abate eram processados em condições higiênico-sanitárias precárias, sem garantia da procedência dos ossos utilizados. Além disso, os produtos eram comercializados com falsificações do selo do Serviço de Inspeção Federal, sendo vendidos tanto em lojas agropecuárias quanto diretamente aos produtores rurais.

A operação “Ossos do Ofício” faz parte da LXV Operação Ronda Agro da Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa. O processamento inadequado de resíduos de abate de bovinos representa um risco de transmissão de doenças tanto para os animais quanto para os seres humanos. Além disso, o armazenamento inadequado de resíduos e a queima irregular de ossos podem resultar em contaminações prejudiciais à saúde, como é o caso da presença de dioxinas, que podem causar problemas graves como câncer e disfunções neurológicas.

Os responsáveis pelos estabelecimentos estão sujeitos a medidas administrativas e podem responder por diversos crimes, que incluem colocar em risco a saúde pública, falsificação de selos, crimes tributários, contra as relações de consumo e ambientais, podendo resultar em penas que ultrapassam 30 anos de prisão. Para mais informações, a imprensa pode contatar o endereço imprensa@agro.gov.br.

Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária

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