Produtores de banana nos estados do Amazonas, Acre e Rondônia estão colhendo os frutos das tecnologias desenvolvidas pela Embrapa. A tecnologia para o controle da Sigatoka-negra, principal doença da bananeira na Amazônia, está revolucionando a forma como os agricultores cultivam suas plantações. Por meio de uma técnica simples e acessível de aplicação de fungicida, a produtividade tem aumentado significativamente, levando ao retorno de variedades tradicionais ao mercado, como a Prata Comum e a Pacovan. Isso tem gerado comemoração entre os produtores, que agora veem suas plantações prosperarem e sua renda aumentar.
Desenvolvida pela Embrapa Amazônia Ocidental, a técnica de controle da Sigatoka-negra foi validada nos estados do Acre e Rondônia, resultando em ganhos econômicos, sociais e ambientais para a região. O relatório de Avaliação de Impactos das Tecnologias geradas pela Embrapa nos últimos 15 anos revela que a adoção dessa tecnologia foi essencial para garantir a continuidade do cultivo de banana na região, proporcionando melhorias significativas na geração de renda e no desenvolvimento sustentável das propriedades.
Além do impacto econômico positivo, a tecnologia também tem resgatado variedades tradicionais de banana, que haviam deixado de ser encontradas nos mercados locais devido à incidência da Sigatoka-negra. Com a implementação dessa solução, as variedades como a Prata Comum, a Maçã e a Pacovan voltaram a ser cultivadas e comercializadas, atendendo à demanda da população local.
Com o aumento da produtividade e a retomada das variedades tradicionais, os estados do Amazonas, Acre e Rondônia têm observado um crescimento expressivo na produção de banana. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam um incremento na produção e ganhos de produtividade ao longo dos últimos anos, o que tem impulsionado a economia da região.
Além disso, a logística integrada tem facilitado o escoamento da produção para mercados como Manaus, fortalecendo as oportunidades comerciais para os produtores. Com o apoio da tecnologia desenvolvida pela Embrapa, os agricultores estão conseguindo ampliar seus plantios, diversificar suas culturas e gerar mais renda para suas famílias.
A tecnologia para o controle da Sigatoka-negra se mostrou uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento sustentável da bananicultura na Amazônia Ocidental, garantindo a continuidade do cultivo de variedades tradicionais e impulsionando a economia da região. A Embrapa, juntamente com os produtores, segue empenhada em promover práticas agrícolas sustentáveis e inovadoras que beneficiem a todos os envolvidos na cadeia produtiva da banana.
Com informações da Embrapa
Fotos: Foto: Siglia Souza / Embrapa
