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Embrapa desenvolve produtos alimentícios inovadores a partir da tilápia para agregar valor à cadeia.

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Cientistas desenvolveram novos produtos a partir da tilápia, o peixe mais cultivado no Brasil, visando agregar valor à cadeia produtiva do pescado. Esses produtos incluem salsicha e patê com fibra de abacaxi, além de embutido de carne tipo apresuntado, utilizando carne de tilápia e hidrolisados de gelatina extraídos da pele do peixe.

A perda na cadeia produtiva do pescado chega a 35%, o que representa o dobro do que é perdido na carne bovina, de acordo com dados da FAO. Para combater esse desperdício e criar novas oportunidades econômicas, a Embrapa, em parceria com o BRS Aqua, uma rede com mais de 240 integrantes e mais de 60 parceiros, realizou pesquisas para o melhor aproveitamento da tilápia.

Após a filetagem, cerca de 70% da carne da tilápia é destinada a farinha e ração, porém, essa porção pode ser utilizada para a produção de alimentos de maior valor, como os novos produtos desenvolvidos pela Embrapa. A intenção é gerar produtos que garantam maior rentabilidade e contribuir para a sustentabilidade ambiental, aproveitando os resíduos do processo de filetagem.

Além dos produtos alimentícios, como a salsicha e o patê com fibra de abacaxi, a pesquisa também resultou no desenvolvimento de hidrogéis e nanoemulsões a partir da gelatina de tilápia, com potencial uso na indústria biomédica e de cosméticos.

A indústria do pescado vem crescendo, e a Embrapa está em busca de parceiros privados interessados em levar esses produtos inovadores ao mercado consumidor. Por meio do Projeto BRS Aqua, em parceria com instituições como o BNDES, CNPq e MPA, a Embrapa busca validar os produtos em ambiente industrial para viabilizar sua comercialização.

Empresas interessadas em se tornar parceiras da Embrapa nesse projeto podem entrar em contato com o setor de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos. A pesquisa mostra que é possível agregar valor à cadeia produtiva do pescado e reduzir o desperdício, gerando benefícios econômicos e ambientais.

Com informações da Embrapa
Fotos: Foto: Ângela Aparecida lemos Furtado / Embrapa

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