Na terça-feira passada, teve início a décima primeira edição do curso de preparação para o exercício da missão de assessoramento em assuntos agrícolas, destinado aos candidatos a adidos nas representações diplomáticas brasileiras em diversos países. Este curso é fruto de uma colaboração entre o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e está sendo realizado no Instituto Rio Branco (IRBr), academia de formação diplomática do MRE, com previsão de encerramento nesta sexta-feira.
Neste ano, 16 profissionais sêniores, com vasta experiência em temas agrícolas, foram selecionados para os postos de adido agrícola. Esses profissionais passaram por um criterioso processo de seleção, que incluiu avaliação curricular, comprovação de proficiência em idioma estrangeiro, prova de títulos, prova discursiva em português e em idioma estrangeiro, além de entrevista.
Durante os quatro dias do curso, os candidatos estão aprofundando seus conhecimentos sobre aspectos como a organização das representações diplomáticas brasileiras, cooperação internacional, comércio agrícola, negociações comerciais, organismos internacionais, entre outros temas relevantes. Também estão recebendo orientações das secretarias do Mapa, através de secretários e diretores, e estão se reunindo com os chefes das divisões políticas do MRE.
A cerimônia de abertura do curso contou com a participação do Embaixador Fernando Pimentel, diretor do Departamento de Política Comercial do MRE, Luís Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, de forma remota, e Guilherme Costa, secretário substituto e chefe de Gabinete da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa.
Em julho, o Governo Federal assinou um decreto para aumentar o número de adidos em representações do Brasil no exterior, de 29 para 40. É a maior expansão desde a criação da função, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, sendo implementada de uma única vez.
A atuação dos adidos agrícolas é crucial para fornecer assessoria em negociações comerciais agrícolas e identificar oportunidades para o agronegócio brasileiro. Eles funcionam como elo do Mapa nas representações diplomáticas e estabelecem contatos com as autoridades governamentais locais.
O Instituto Rio Branco, criado em 1945, tem como objetivo formar e aperfeiçoar funcionários do MRE e constituir um centro de estudos sobre diplomacia e relações internacionais. Ao longo dos anos, tornou-se uma referência em formação diplomática a nível internacional.
Atualmente, há adidos agrícolas em diversos países, desempenhando um papel fundamental na promoção dos interesses do agronegócio brasileiro e na expansão de mercados para o setor.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária