O Chile formalizou o reconhecimento do estado do Paraná como livre de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica, o que abre novas oportunidades para a exportação de carne bovina e suína da região. A decisão foi publicada recentemente no Diário Oficial chileno e é um passo significativo para o comércio de proteína animal entre os países.
Essa conquista é fruto de um esforço contínuo para fortalecer as relações comerciais e da eficiência do sistema de defesa agropecuária no Brasil. Em abril deste ano, uma importante visita de Estado promoveu a assinatura de uma declaração conjunta que consolidou várias decisões estratégicas, incluindo a abertura do mercado brasileiro para o mel chileno. Além do Paraná, foram mencionados avanços no reconhecimento do Acre e de Rondônia como áreas livres de febre aftosa sem vacinação e de peste suína clássica, com auditorias finalizadas e processos em avaliação.
O ministro da Agricultura e Pecuária enfatizou a relevância desse reconhecimento, afirmando que representa uma oportunidade única para produtores locais e pode gerar empregos na região. Ele destaca que essa vitória é um reconhecimento do trabalho árduo de agricultores e especialistas, solidificando a posição do Brasil como referência em segurança agropecuária.
O secretário de Defesa Agropecuária também destacou a importância desta conquista, chamando-a de um marco que demonstra a credibilidade do sistema sanitário brasileiro. Ele afirmou que este reconhecimento é um indicativo do compromisso do Brasil com padrões sanitários rigorosos e de qualidade.
Por sua vez, o secretário de Comércio e Relações Internacionais mencionou que essa é uma conquista histórica para o estado do Paraná. Após anos de negociações, o estado agora poderá exportar suas carnes para o Chile, que é um dos principais mercados consumidores dessas proteínas. Informações indicam que aproximadamente 20% da produção brasileira de carne suína está concentrada no Paraná, tornando essa nova oportunidade ainda mais significativa.
Durante a visita da comitiva chilena, um Acordo de Cooperação foi assinado entre os ministérios de Agricultura dos dois países, estabelecendo o uso da Certificação Eletrônica para o Comércio de Produtos de Origem Animal. Essa iniciativa visa facilitar o comercio de produtos agropecuários e reforçar a colaboração entre as nações.
Com informações e Fotos do Ministério da Agricultura e Pecuária